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Empate deixa Fran�a e Uruguai em situa��o dif�cil

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Busan, Coréia do Sul - Ao empatarem por 0 a 0, ontem, em Busan, França e Uruguai complicaram bastante sua situação no grupo A da Copa do Mundo. As duas equipes precisarão vencer, respectivamente, Dinamarca e Senegal, na próxima terça-feira, para avançar à segunda fase da competição. Um empate já as levará de volta para casa. O primeiro 0 a 0 do Mundial causou uma situação antes inimaginável para os franceses, cam-peões do mundo, que entraram na Copa credenciados como os maiores favoritos, mas, com a perda do meia Zidane, contundido, se transformaram apenas num time comum. De bom toque de bola e bem armado, é verdade, mas sem imaginação e o brilho que desequilibra de seu camisa 10. A situação ruim dos dois times provocou um jogo tenso no primeiro tempo, cheio de entradas ríspidas, algumas até desleais. Principalmente porque os sul-americanos usaram sempre sua tradicional catimba e, irritados, os europeus não negaram o revide. No segundo, o futebol melhorou e os torcedores puderam ver um dos bons jogos da Copa. Para os momentos de baixo nível técnico, o árbitro mexicano Felipe Ramos Rizo também contribuiu, ao inverter algumas faltas, deixar de marcar outras, expulsar apenas um jogador e anular mal um gol do francês Trezeguet, logo nos primeiros minutos. O jogo A França começou pressionando o Uruguai, que se resguardava para tentar explorar contra-ataques, usando bastante a tática de deixar o adversário em impedimento. Numa das primeiras vezes em que usou esse expediente, o juiz também foi enganado, pois não validou o gol de Trezeguet. Aos seis minutos, Micoud cruzou da direita, buscando a cabeçada de Henry, mas o atacante não alcançou a bola. Aos 14, Darío Silva arriscou jogada individual, mas foi contido por Desailly. Aos 15, Henry tentou o arremate na área, parando, porém, na marcação de Varela e Montero. Em seguida, a França, que já entrara em campo sem Zidane e Djorkaeff, perdeu mais um jogador por motivo de contusão: o zagueiro Leboeuff, substituído pelo lateral-esquerdo Candela, que passou para o lado direito, com Thuram indo para a zaga. Aos 17, em contra-ataque em velocidade, Darío Silva serviu a Recoba, que chutou forte. Barthez defendeu com dificuldade, usando os pés. O lance despertou os uruguaios, que assumiram o controle da partida, beneficiados pela falta de criatividade do meio-de-campo francês. As coisas se complicaram ainda mais para os campeões do mundo aos 25, quando Henry acertou Romero com deslealdade e foi bem expulso. Em dificuldades, os franceses passaram a tocar bolas curtas, conseguindo, com isso, reequilibrar o jogo. Aos 30, Wiltord cruzou da direita e Trezeguet cabeceou por cima do gol. Aos 34, em cobrança de falta, Petit acertou a trave esquerda de Carini. Aos 44, Darío Silva acertou Vieira com deslealdade, mas nem cartão amarelo recebeu. Aos 47, Abreu e Petit trocaram empurrões, diante do árbitro, que lhes mostrou o cartão amarelo. Logo depois, foi a vez de Romero ser advertido com cartão, encerrando uma seqüência de entradas violentas de parte a parte. No segundo tempo, a deslealdade retornou a campo juntamente com franceses e uruguaios. Logo no segundo minuto, Darío Silva recebeu seu cartão amarelo, ao acertar Lizarazu por trás. O lance pareceu ter aberto as portas para o bom futebol. Aos quatro, Wiltord tentou cobrir Carini, mas o goleiro uruguaio defendeu bem. Aos cinco, em rebote de tentativa de finalização de Wiltord, novamente Carini foi acionado, espalmando para escanteio um chute colocado de Petit. Na cobrança, Desailly cabeceou por cima. Foi o suficiente para o Uruguai despertar. Aos seis, Barthez defendeu dois chutes seguidos de Recoba. Aos sete, em lançamento de Darío Rodríguez, às costas de Candela, Recoba driblou Barhez pela esquerda e tentou o chute direto, em vez de cruzar para Abreu, mas a bola acertou a rede pelo lado de fora. Logo depois, Abreu perdeu outra chance. Aos 10 e 11, Carini fez duas arrojadas defesas, em chutes de Trezeguet e Candela. O jogo ganhou em emoção. Aos 12, Recoba tocou de calcanhar para Abreu, que chutou para defesa de Barthez. Com o cansaço uruguaio, a França, mesmo com um homem a menos, passou a controlar a partida e a criar mais chances de gol. Aos 20, Trezeguet tentou jogada individual, driblou dois uru-guaios, mas foi desarmado na área por Montero. Aos 21, na única falha de Carini, Darío Rodríguez salvou seu time de levar o primeiro gol. Aos 22, Montero salvou nos pés de Trezeguet. Aos 24, em cobrança de falta de Micoud da meia-lua, Carini defendeu. Em seguida, Wiltord chutou de dentro da área e a bola bateu em Montero, saindo a escanteio. Na cobrança, novamente Desailly cabeceou por cima. Aos 26, Trezeguet, da entrada da área, chutou a bola para fora. Aos 41, Cisse, que pouco antes substituíra Trezeguet, cruzou da esquerda, mas a bola percorreu toda a área sem que alguém a alcançasse. Aos 45, Wiltord penetrou na área, chutou, a bola espirrou em Carini e encobriu dramaticamente o gol uruguaio, no penúltimo lance de emoção. O último, aos 46, foi um chute de canhota de Magallanes, na área, salvo com os pés por Barthez. Por pouco, a França não caía eliminada em apenas dois jogos de um Mundial em que entrou liderando as apostas de favoritos para o bicampeonato. França - Barthez; Thuram, Leboeuf (Candela), Desailly e Lizarazu; Petit, Vieira, Micoud e Wiltord (Dugarry); Henry e Trezeguet (Cisse). Uruguai - Carini; Lembo, Montero, Sorondo e Darío Rodríguez (Guigou); García, Varela, Romero (De los Santos) e Recoba; Abreu e Darío Silva (Magallanes). Árbitro - Felipe Ramos Rizo (México).

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