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Franceses amargam o maior vexame em Copas do Mundo

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Incheon - A eliminação na primeira fase da Copa do Mundo de 2002 foi o maior vexame da seleção francesa na história da competição. Ela já havia caído nesta etapa em 1930, 34, 54, 66 e 78. Mas não era campeã mundial, como agora, quando teve decretada a perda dessa condição, 1.429 dias após a conquista de 98. Desde 66, na Inglaterra, quando o Brasil deu adeus ao sonho do bi, um campeão não saía fora da Copa na primeira fase da edição seguinte. A Itália, igualmente bi, também caiu assim em 50, mas tinha as atenuantes de o Mundial no Brasil ter sido disputado 12 anos após o anterior, por causa da Segunda Guerra, e de sua base ter morrido em 49, no acidente aéreo que vitimou o time do Torino. Curiosamente, a França já deu um vexame mais contundente antes, diante da Dinamarca. Foi na semifinal dos Jogos Olímpicos de 1908, em Londres, quando perdeu por 17 a 1. Envergonhados, os franceses nem compareceram para decidir com a Holanda a medalha de bronze. Platini O maior jogador francês de todos os tempos, Michel Platini, disse, ontem, que previu a eliminação da seleção de seu país da Copa do Mundo logo após a estréia com derrota para Senegal, mas fez questão de mostrar solidariedade ao grupo de jogadores. “Não tenho nada o que dizer, a não ser dar graças aos jogadores por tudo o que fizeram”, afirmou, referindo-se ao título mundial de 1998. Agora dirigente da Fifa e da Uefa, Platini assistiu ao jogo de Suwon. “Se estou decepcionado?”, indagou. “Não, já que eu não estava muito otimista, pois sei como é quando as coisas vão mal”. Poupa fortuna A prematura saída da Copa do Mundo representará aos cofres da Federação Francesa de Futebol uma economia de, no mínimo, US$ 11,5 milhões, entre prêmios que não serão pagos e diárias que deixarão de ser desembolsadas na Ásia. A primeira grande economia é fruto de um acordo pelo qual os 23 jogadores nada ganhariam se não passassem da primeira fase. O otimismo era tão grande que, de hipótese absurda, o trato acabou por proteger as finanças da FFF. Se fossem bicampeões mundiais, os jogadores franceses ganhariam, cada, US$ 270 mil - US$ 50 mil mais do que na França, há quatro anos. A Fifa dá a cada delegação US$ 270 de diárias para 45 pessoas. A entidade francesa, por sua conta, estendeu a diária US$ 480 para 50 pessoas. Diante da eliminação, o repasse da Fifa cobre perfeitamente a curta aventura francesa pela Copa da Coréia do Sul e do Japão.

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