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Ed�lson se diz surpreso com a sua escala��o

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Ulsan, Coréia - O atacante Edílson é sempre um dos que passam com tranqüilidade pelo salão do segundo andar do hotel onde a Seleção Brasileira está concentrada. As atenções sempre estão voltadas para os astros, como Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos, que em algumas ocasiões até evitam transitar pelo local onde os repórteres costumam ficar reunidos. Ontem à noite (manhã no Brasil) foi diferente. Depois do jantar, o jogador do Cruzeiro foi o centro das atenções, por causa da repentina escalação no time titular que enfrentará a Costa Rica nesta quinta-feira, na cidade de Suwon. “O Felipão não me disse nada. Estou sabendo agora por vocês”, disse o atacante, quando deixava o restaurante e ia para o elevador junto de outros companheiros. Scolari havia anunciado um pouco antes para a imprensa que seria ele, e não Ricardinho, que iria entrar na equipe. “O importante é entrar para ajudar o time. Nós trabalhamos para estarmos sempre prontos quando precisar”. Edílson está consciente que a vaga não é definitiva e que foi escalado em função do adversário, como definiu Scolari. O jogador ganhou a posição no treino coletivo de ontem, o último na cidade de Ulsan. Depois de marcar um gol para os reservas nos primeiros minutos, ele foi para o time principal faltando 15 minutos para o fim do trabalho. Para muitos, apenas mais uma opção que Felipão testaria no jogo, como aconteceu na partida anterior, contra a China. “Naquele dia o resultado já estava definido, vencíamos por 4 a 0, e não deu pra fazer muita coisa. Agora vai ser diferente”. Kaká O jeito adolescente de Kaká e seu futebol atrevido cativaram a imprensa internacional no período de treinos do Brasil na cidade de Ulsan. Na área de entrevista, o jovem meia-atacante do São Paulo ocupa o mesmo espaço e tempo de jogadores titulares da seleção. Sempre sorridente e atencioso não faz nenhuma reclamação. Está sempre disponível. As atitudes não são premeditadas. Mas ele tem um mestre na equipe. É de Ronaldo que partem algumas sugestões, conselhos ou “toques”, como o próprio Kaká revelou. O jogador não dá muitos detalhes sobre as conversas mais reservadas com o atleta de maior apelo popular da seleção. Deixa somente algumas pistas. “Ele me dá liberdade de falar, de brincar, eu bato nele, ele bate em mim, estamos tendo um contato ótimo”, contou o caçula da equipe, de 20 anos. “A gente conversa, eu pergunto coisas, e o Ronaldo vai me ensinando”. A expectativa de ser campeão do mundo, como seu novo amigo fora em 1994, quando era o menino do grupo, parece aumentar a cada dia. Kaká e Ronaldo foram apresentados formalmente em abril, na preparação para o amistoso com a Iugoslávia, em Fortaleza. Foi um momento de alegria para o são-paulino. Nos primeiros dias de contato, a relação não era estreita. O convívio desde 12 de maio, data da viagem da seleção do Brasil rumo a Barcelona, local do início dos treinos para o Mundial, acabou criando laços de amizade. “O Ronaldo só confirmou a imagem de simpático e carismático que eu guardava dele”. Timidamente, Kaká comentou estar otimista quanto ao seu aproveitamento por pelo menos alguns minutos na Copa do Mundo. Não descartou a hipótese de receber esse presente na partida contra a Costa Rica, amanhã.

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