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Nº 5759
Esportes Fernando Diniz tem contrato com a CBF até a metade de 2024, mas segue com o futuro indefinido na Seleção

Em crise, CBF segue com futuro duvidoso

Confederação não sabe quem será o técnico em 2024, tampouco o presidente

Por Uol | Edição do dia 27/12/2023 - Matéria atualizada em 27/12/2023 às 04h00

A seleção brasileira teve um 2023 de maus resultados, no geral, técnicos interinos e incerteza sobre o futuro. O cenário ficou tão caótico que não dá para dizer, com precisão, quem tem autoridade para tomar as principais decisões.

Atualmente, Fernando Diniz ainda é o técnico da seleção por causa de um contrato que vai até 5 de julho de 2024. Ele divide as atenções e o tempo com o Fluminense. Mas esse vínculo de Diniz foi firmado durante a gestão Ednaldo Rodrigues, que foi deposto da presidência da CBF por decisão judicial.

O chamado a Diniz veio com o intuito de que ele fosse um temporário até a chegada de Ancelotti, em junho de 2024. O técnico do Real Madrid, no entanto, nunca disse publicamente que viria.

Ednaldo está fora do cargo e não há certeza se o acordo com o italiano segue em pé. O então presidente dificilmente deve ganhar a nova eleição da CBF.

A crise na seleção, inclusive, foi a brecha usada pela oposição para criar um movimento mais robusto contra Ednaldo. Na Justiça, veio a decisão que os adversários do dirigente queriam: a eleição dele foi invalidada.

Agora, Ednaldo luta para ver se ainda tem viabilidade política a ponto de conseguir lançar candidatura na eleição que deve ocorrer em janeiro. A questão é que o movimento mais recente dele mostra enfraquecimento da articulação, tanto que sinalizou aceitar ser vice-presidente de uma chapa que pode ser encabeçada pelo alagoano Gustavo Feijó ou Flávio Zveiter.

Feijó foi vice da CBF na gestão passada, ao lado de Ednaldo, e era quem fazia a interface com a seleção. Mas os dois brigaram. Já Zveiter foi vice-presidente de projetos especiais da CBF, também na gestão Ednaldo, mas pediu demissão. No próximo dia 8 de janeiro, autoridades da FIFA e da Conmebol estarão no Brasil para analisar a situação. A CBF corre risco até mesmo de sofrer punições.

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