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Felip�o destaca o esp�rito de luta do time com um jogador a menos

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Shizuoka, Japão – Após a sofrida vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra, ontem, em Shizuoka, o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, feliz e aliviado, destacou o espírito de luta da equipe, principal razão da classificação para a semifinal da Copa do Mundo. O Brasil jogou grande parte do segundo tempo com um jogador a menos em campo. “Tenho uma profunda admiração pelas seleções anteriores do Brasil, mas nunca vi um time com tanta garra e espírito de luta como o atual”, afirmou. “O mérito é dos jogadores, que assimilaram muito bem isso”. Segundo o treinador, o Brasil, hoje, reflete o que é o futebol mundial. “Se não der para vencer apenas com a qualidade técnica, vence-se também pela luta”, emendou. Felipão agradeceu ao povo brasileiro por acreditar e torcer pelo Brasil e prometeu que a equipe pode ir ainda mais longe no Mundial. “Peço que continuem a apostar no Brasil porque podemos fazer muita coisa, e não apenas no futebol”, afirmou. O treinador contou, ainda, que em todas as conversas com os jogadores antes do jogo, mostrou que a partida era de “vida ou morte”. Felizmente, o Brasil viveu. Foi com este espírito que a equipe entrou em campo. Felipão considerou injusta a expulsão de Ronaldinho Gaúcho, aos 11 minutos do segundo tempo, depois de atingir o tornozelo do inglês Danny Mills. “Ele não teve a intenção de machucar o adversário, não mereceu a expulsão”, opinou. Lúcio O zagueiro Lúcio estava aliviado. A vitória por 2 a 1 diante da Inglaterra tirou das costas do jogador do Bayer Leverkusen, da Alemanha, um peso que teria que carregar pelo resto da vida. Lúcio falhou no lance que originou o gol de Michael Owen, aos 22 minutos do primeiro tempo. “Eu fiquei surpreso porque não vi a bola. Foi uma jogada muito rápida. O lançamento foi feito e não deu para dominar”, comentou Lúcio. Apesar de garantir que não ficou abalado com a falha no gol inglês, Lúcio chorou no fim do primeiro tempo. Talvez um choro de alívio depois do gol de Rivaldo. “Na hora ninguém falou nada. Mas depois os companheiros me deram muita força. O mais importante é que a equipe venceu. Além do mais, esse foi o único erro da defesa brasileira”, destacou Lúcio. Marcos saiu em defesa do companheiro de defesa. “O Lúcio vai acabar sendo prejudicado por causa deste lance, mas ele não teve culpa nenhuma. Faltou marcação no meio-campo, quando a bola foi lançada”, analisou. Recorde Se voltar a marcar um gol no jogo contra a Turquia ou Senegal, pela semifinal, quarta-feira, em Saitama, o meia Rivaldo estará igualando um recorde que pertence ao brasileiro Jairzinho e ao francês Just Fontaine - o de fazer, ao menos, um gol por seis jogos consecutivos em uma Copa do Mundo. Contra a Inglaterra, Rivaldo marcou seu quinto gol neste Mundial, um em cada um dos cinco jogos até agora. Jairzinho conseguiu o feito na Copa de 1970, no México, quando fez seis gols em seis diferentes jogos. No Mundial de 1958, Fontaine alcançou a marca de 13 gols, deixando sua marca em seis jogos seguidos também. Com gols em cinco jogos consecutivos em um Mundial, Rivaldo igualou, por enquanto, a marca de quatro outros jogadores - o português Eusébio (1966), o alemão Gerd Müller (1970), o italiano Salvatore Schilaci (1990) e o búlgaro Hristo Stoichkov (1994). Cafu pede humildade Shizuoka, Japão – O capitão da Seleção Brasileira, Cafu, disse que a equipe precisa ter “humildade” no próximo jogo, contra Turquia ou Senegal, pelas semifinais da Copa do Mundo. “Serão adversários difíceis e temos de ter os pés no chão”, receita o lateral-direito. Cafu lembrou que muitos não apostavam na Seleção Brasileira no Mundial e a vitória sobre a Inglaterra foi uma resposta aos críticos. “Falavam que o Brasil não estava sequer entre os seis melhores da competição; agora, já estamos entre os quatro”, afirmou. O capitão disse ainda que, após a expulsão de Ronaldinho Gaúcho, ele foi até o companheiro para transmitir palavras de consolo. “Disse para ele ficar tranqüilo porque ganharíamos o jogo”, contou. E o Brasil realmente ganhou.

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