Majestoso chega aos 37 anos
Wellington Santos Fernanda Medeiros Repórteres O Estádio Rei Pelé, um dos maiores orgulhos do esporte e da engenharia alagoana, por lembrar uma ferradura na sua arquitetura, chega hoje aos 37 anos de fundação. O Trapichão, como é conhecido, em razão
Por | Edição do dia 25/10/2007 - Matéria atualizada em 25/10/2007 às 00h00
Wellington Santos Fernanda Medeiros Repórteres O Estádio Rei Pelé, um dos maiores orgulhos do esporte e da engenharia alagoana, por lembrar uma ferradura na sua arquitetura, chega hoje aos 37 anos de fundação. O Trapichão, como é conhecido, em razão de estar encravado no bairro do Trapiche da Barra, foi inaugurado no dia 25 de outubro de 1970, com o jogo Seleção Alagoana x Santos, na época considerado o maior time do futebol brasileiro e um dos melhores do mundo. Cerca de 40 mil pessoas prestigiaram a festa. O então Rei do Futebol, Pelé, o grande homenageado, entrou em campo com chapeú de cangaceiro, do povo nordestino. ### A bronca de Pelé em Clodoaldo O hoje presidente-executivo do CRB, Wilton Figueirôa, tinha 10 anos de idade e morava no Recife, quando o Rei Pelé foi inaugurado. Ao ser questionado se lembrava o que fazia neste dia, ele fez um esforço: No dia não sei bem, mas com certeza já corria atrás de uma bola, brinca. Mas tenho lembranças de que ouvi falar no jogo, até porque estava aqui o Pelé, recém tricampeão mundial, conta. Nessa época, o hoje presidente do Galo fazia a 4ª série do antigo primário. ### Cronistas lembram outubro de 1970 Com 20 anos na época, o comentarista da Rádio Gazeta Waldemir Rodrigues, 57, estava no Rei Pelé, na inauguração. Seleção Alagoana x Santos foi o único jogo a que assistiu no Trapichão, sem ser cronista esportivo. Segundo ele, na segunda partida no estádio, Botafogo x Cruzeiro (amistoso), como parte da solenidade festiva, à noite, com iluminação pela primeira vez, foi para a emissora, observar o trabalho do plantão esportivo, na época, Milton Vieira. ### Até os sinos das igrejas repicaram no dia festivo O diretor do Museu dos Esportes, Lauthenay Perdigão, assistiu ao jogo na pista atlética. Acompanhei tudo com o Zé Ronaldo [repórter fotográfico da Gazeta]. Fui designado pelo então governador, Luiz Cavalcante, para a comissão que escolheria o local da construção do estádio. Ele diz que naquele dia os sinos das igrejas de Maceió repicaram às 6h. O presidente do CSA, Francisco Ferro, então com seis anos, diz que não foi à inauguração. ///