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Santos sofre "transfer ban", por dívida, e não pode inscrever reforços

Peixe sofreu ação da Fifa por conta de uma ação movida pelo técnico Fabián Bustos

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Ex-treinador pede ao clube mais de US$ 1 milhão pelo rompimento de contrato
Ex-treinador pede ao clube mais de US$ 1 milhão pelo rompimento de contrato -

O Santos sofreu transfer ban da Fifa por conta de uma ação movida pelo técnico Fabián Bustos, que dirigiu o time em 2022. O ex-treinador do Peixe cobra US$ 1,2 milhão (cerca de R$ 5,9 milhões) pela cotação atual) pelo rompimento do contrato por parte do clube.

A dívida faz menção ao período entre a demissão, em julho de 2022, e o fim de 2023, quando seu contrato terminaria. Foram 28 partidas no comando técnico do Peixe: oito vitórias, 12 empates e nove derrotas. O jurídico do clube alvinegro tem trabalhado para reverter a sanção, mas ainda sem sucesso.

Em rápido contato com o ge, o empresário de Bustos disse que ainda não foi procurado pelo Santos para negociar um acordo. O Peixe, por sua vez, soltou nota oficial afirmando que conseguiu reduzir o valor para R$ 4 milhões e agora tenta um acordo com seu ex-treinador.

Em função do transfer ban, o goleiro Gabriel Brazão, recém-contratado e de vínculo já assinado, não poderá ser inscrito pelo Santos no Campeonato Paulista. O clube ainda não anunciou a chegada do arqueiro. Jorge, também contratado e ainda sem aparece no BID, está em situação parecida.

VÍNCULO

Bustos foi contratado em 25 de fevereiro de 2022, com contrato até o fim de 2023. O vínculo não previa multa por rompimento unilateral e havia um acordo verbal de não haver cobrança caso uma das partes optasse pelo término antecipado, segundo o Santos.

O argentino acabou demitido meses depois, em 7 de julho do mesmo ano, 2022, após o Peixe ser eliminado pelo Deportivo Táchira, na Vila Belmiro, nas oitavas de final da Copa Sul Americana.

O argentino ficou magoado pela forma como a situação foi conduzida pelo então presidente Andres Rueda: havia a promessa da chegada de reforços que nunca se concretizou. Além de uma promessa, segundo o estafe de Bustos, de que ele estaria garantido no cargo.

A mágoa motivou uma ação indenizatória contra o clube, o caso acabou se arrastando na Câmara de Resoluções de Disputa da Fifa e, enfim, o Santos acabou punido para que, desta forma, resolva o tema.

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