Na noite de quarta-feira (14), o CSA foi derrotado de virada, por 2 a 1, para a equipe do Penedense. Com esse resultado, o clube chegou a 41,6% de aproveitamento na temporada de 2024.
Neste início de ano, o Azulão disputou oito partidas, perdeu quatro, venceu três e empatou uma. As derrotas do time azulino são divididas em duas na Copa Alagoas e duas no Campeonato Alagoano, e o empate foi pela pré-Copa do Nordeste, onde o time foi eliminado nos pênaltis.
O time fez nove gols, até aqui, e sofreu dez, chegando, assim, ao saldo de menos um gol neste momento. Rogério Corrêa, ex-treinador do clube, deixou o comando técnico da equipe após duas partidas e quatro pontos conquistados, chegando a quase 67% de aproveitamento.
Já o atual treinador, Marcelo Cabo, disputou seis partidas vencendo apenas duas e perdendo as outras quatro disputas. Dessa forma, até aqui, a segunda passagem de Marcelo Cabo conta com apenas 33% de aproveitamento, praticamente conquistando um terço dos pontos disputados até o momento.
FALA, VALOURA!
Nas últimas semanas do CSA o clima de animosidade tem cada dia se elevado. Seja pelas contratações que não deram certo, seja pelos resultados ruins dentro e fora de campo. E uma das poucas esperanças em que o torcedor azulino pode se apegar, durante este período de desconfiança, é o coro que entoa dentro do clube de que “não adianta chorar pelo leite derramado”.
E quem foi o porta-voz desse dito popular, na tarde dessa quinta-feira (15), foi o meio-campista Juninho Valoura. Ele falou em entrevista coletiva sobre a preparação do time durante o carnaval e, principalmente, qual seria a postura do time diante da consistente equipe do Murici.
“Eu acho que o comportamento tem que ser ressaltado não só contra o Murici, mas sim desde o primeiro dia da semana. Todos os dias de carnaval, nós viemos para cá com muito comprometimento, com muita responsabilidade e vontade de virar essa chave. Porque a gente está nesta grande instituição. Nós sabemos a responsabilidade que é, então, com essa semana de trabalho, o professor Marcelo [Cabo] começou a colocar um pouco da metodologia dele, aprimoramos a parte física, aprimoramos os conceitos táticos, então, a gente está bastante confiante”, disse.
Ele prosseguiu respondendo sobre o que achava da quantidade elevada de saídas e chegadas de jogadores no elenco. “Futebol é isso, né? Começa o ano as coisas não acontecem, acaba que que muitas vezes as coisas têm que ser modificadas no decorrer da temporada”, encerrou.