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Esportes Robinho foi condenado em última instância, na Itália, a nove anos de prisão por estupro, em 2020

STJ confirma para o dia 19 de março o julgamento do ex-jogador Robinho

Relator do caso é o ministro Francisco Falcão

Por CNN | Edição do dia 29/02/2024 - Matéria atualizada em 29/02/2024 às 04h00

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou para o dia 19 de março o julgamento do ex-jogador Robinho. Ele foi condenado em última instância, na Itália, a 9 anos de prisão por estupro, em 2020. Porém, Robinho deixou o país e veio para o Brasil. Ele está em liberdade, pois não há extradição de cidadãos brasileiros para outros países.

A assessoria de imprensa do Tribunal confirmou a data do julgamento. O relator do caso é o ministro Francisco Falcão. O parecer deverá ser dado por um colegiado com 15 magistrados. Caso a maioria seja favorável, o ex-atleta poderá cumprir a pena de prisão em regime fechado no Brasil.

O ex-jogador mora em Santos-SP. Ele anunciou a aposentadoria em 2022. Nessa terça (27), Robinho visitou o CT do Santos, onde participou de um churrasco com atletas. À CNN, Marcelo Teixeira, presidente do Santos, minimizou a visita do jogador ao clube.

EXTRADIÇÃO

A Itália havia pedido a extradição de Robinho para cumprir a pena. No entanto, a Constituição veda a extradição de brasileiros natos. Assim, foi solicitada a homologação da pena na Justiça do Brasil para o cumprimento da pena no país sul-americano.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público já defenderam que a pena seja homologada e Robinho a cumpra no Brasil. Segundo a PGR, todos os pressupostos legais e regimentais adotados pelo Brasil para o prosseguimento da transferência de execução penal foram cumpridos.

O CASO ROBINHO

Robinho recebeu, em dezembro de 2020, a pena de nove anos de prisão no caso que investigava a violência sexual contra uma jovem de origem albanesa, em 2013. O caso teria ocorrido em uma boate na Itália.

Em janeiro de 2023, o atleta teve a condenação confirmada pela mais alta instância da Justiça italiana. Quase um mês depois, em 16 de fevereiro, foi emitido um mandado de prisão internacional. A acusação utilizou áudio gravado a partir de uma escuta instalada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, o que possibilitou confirmar a versão da vítima sobre o estupro coletivo.

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