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Cafu pode levantar a quinta ta�a e elenco evita falar do trauma de 98

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Yokohama, Japão - Cafu vive a expectativa de entrar para a história como o quinto capitão da seleção a levantar o troféu de campeão da Copa do Mundo, imitando os gestos de Bellini, Mauro, Carlos Alberto e Dunga. O jogador, em tom de brincadeira, disse que está fazendo exercícios especiais com os braços para agüentar o peso do troféu. “Mas não se pode contar vantagem, de forma alguma. As chances são iguais”, enfatizou o jogador. Ele assumiu a condição de capitão depois do corte de Emerson, que se machucou às vésperas da estréia do Brasil na Copa do Mundo. Mas, desde o encerramento do Mundial da França que Cafu havia assumido a função deixada por Dunga, que se desligou da seleção e posteriormente encerrou a carreira. A mudança ocorreu com a ascensão de Vanderlei Luxemburgo ao lugar de Zagallo. O novo técnico da seleção definiu Cafu como capitão da equipe porque pretendia adotar a mesma tática dos tempos do time do Palmeiras em 1996. Nessa época, Luxemburgo era o treinador do time do Parque Antártica e Cafu o capitão do time. A equipe palmeirense era uma verdadeira seleção com Djalminha, Rivaldo, Luizão, Müller, Júnior, Flávio Conceição. Cafu nunca teve problemas para comandar esse time em campo. Com a chegada de Scolari na seleção, Emerson passou a ser capitão. O treinador optou por esse jogador porque tinha mais confiança no atleta. Emerson havia sido jogador de Scolari nos tempos do Grêmio. O treinador, que estava debutando na seleção, precisava de um líder entre os jogadores que soubessem da sua forma de trabalhar. Mas, diante do problema que houve com Emerson, Scolari deu a braçadeira para Cafu por ser um dos jogadores mais experientes da seleção. Com a seqüência da Copa do Mundo, o treinador admitiu que Cafu está realmente exercendo a função de capitão, não só como um líder entre os jogadores, mas também pelo desempenho que tem demonstrado em campo. O pedido Como capitão, prega aos jogadores que esqueçam o que ocorreu com a seleção na final da Copa de 98. “Temos de apagar tudo. É outra situação, adversário diferente, que joga também de uma outra forma em comparação com a França. Poucos jogadores do atual time participaram da Copa anterior. Portanto, o que ocorreu há quatro anos não deve ser lembrado pelos jogadores. Nem estamos pensando em ganhar a Copa do Mundo para tentar compensar a perda do Mundial da França. Temos de nos concentrar apenas no jogo contra a Alemanha, nada mais que isso”, disse Cafu. Com a proximidade da final da Copa do Mundo, a lembrança dos conturbados momentos que antecederam a decisão de 1998, na França, voltou a pairar sobre a Seleção Brasileira. A crise convulsiva que Ronaldo teve horas antes do jogo contra os franceses e até hoje não esclarecida é, de certa forma, um assunto tabu. Todos fazem questão de dizer que o episódio faz parte do passado e só após muita insistência é que aceitam falar um pouco mais sobre de que maneira a lembrança dos tensos momentos pelos quais o atacante passou há quatro anos pode influenciar na decisão de hoje contra a Alemanha. Ronaldo, o protagonista do episódio, evita fazer qualquer comentário a respeito. “Espero sair dessa partida e voltar para o Brasil como campeão. O resto é conseqüência”, disse, laconicamente, quando questionado se o ocorrido naquele 12 de julho poderia influenciar seu desempenho contra a Alemanha. Do time que tentará o pentacampeonato, seis jogadores estavam na final que o Brasil acabou perdendo por 3 a 0 para a França: além de Ronaldo, o lateral e hoje capitão Cafu, o atacante Rivaldo, o meia Denílson, o goleiro reserva Dida e o lateral-esquerdo Roberto Carlos.

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