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Jornais destacam t�tulo e reden��o de Ronaldo

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São Paulo - A redenção de Ronaldo foi o principal aspecto destacado pelos jornais internacionais, em suas edições on-line, na cobertura da conquista do quinto título mundial pelo Brasil. Com o título em português, “Pentacampeão”, o francês “L’êquipe” afirmou que o “goleiro alemão Kahn retardou a vitória, que o meia Neuville acertou um disparo no travessão, mas foi Ronaldo, quem, ao final, fez a diferença. O inglês “The Sun” disse que “Ronaldo afastou os fantasmas da final de 98, na França”. Em seu chamada, o “New York Times” sustentou que “ao carregar o Brasil à vitória, Ronaldo redimiu a si próprio”. O “El País”, da Espanha, afirmou que “o futebol é justo e devolveu o sorriso ao jogador que esteve a ponto de abandonar os gramados”. Segundo o argentino “Clarín”, “para Ronaldo, não há males que durem 100 anos nem goleiro invencível”. Os jornais alemães lamentaram a derrota de sua seleção misturando críticas à falha do goleiro Oliver Kahn, no lance do primeiro gol de Ronaldo, com elogios a uma equipe que ninguém esperava que chegasse tão longe. Nas edições que irão circular hoje, a maioria dos tablóides alemães culpa Kahn pela derrota. Kahn não conseguiu segurar a bola num chute de Rivaldo o que permitiu o gol de Ronaldo. “Um erro é demais”, é a manchete do jornal “Sueddeutsche Zeitung”, de Munique. O “Frankfurter Allgemeine Zeitung” resumiu em sua primeira página a decepção da torcida alemã, mesmo depois de a equipe já ter chegado além do esperado. “Não era para ser, Brasil derrota a Alemanha”, diz o título. Na página de esportes, o influente jornal também destaca a responsabilidade de Kahn na derrota: “Kahn abre as portas para o quinto título mundial do Brasil.” O “Bild”, jornal de maior circulação da Europa continental, com quatro milhões de exemplares por dia, considerou Kahn o grande culpado pelo resultado. “O erro trágico de Kahn” é o que se lê do homem que o próprio jornal mais elogiou nas últimas quatro semanas. “O deus do futebol deve ser brasileiro, afinal de contas”, acrescentou o jornal. “Nós estávamos tão perto.” O “Bild” elogiou o técnico Rudi Voeller, que assumiu o posto há dois anos, depois de três derrotas humilhantes na Eurocopa de 2000, prevendo que a equipe ganharia o torneio em 2006, em casa. “Obrigado, Rudi. Você tornou o futebol bom de se assistir novamente”, diz o jornal. “Levantem as cabeças, meninos, agora só temos de vencer em 2006.” O “Berliner Morgenpost” comentou que o “time estético” do Brasil derrotou o adversário “pragmático”.

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