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Torneio mais antigo

Tênis: Wimbledon pagará maior prêmio da história dos Grand Slams

Campeões irão receber cerca de 15% a mais em relação à edição anterior da competição

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Carlos Alcaraz, que faturou o título de Roland Garros este ano, é o atual campeão de Wimbledon
Carlos Alcaraz, que faturou o título de Roland Garros este ano, é o atual campeão de Wimbledon -

Torneio de tênis mais antigo do mundo, Wimbledon terá este ano a maior premiação da história dos Grand Slams. Os vencedores de simples no masculino e no feminino receberão 3,1 milhões de euros (R$ 18 milhões), aumento de quase 15% em relação ao ano passado. A informação é do “O Globo”.

As quadras de grama do charmoso Grand Slam londrino podem render até 59 milhões de euros (R$ 343 milhões) aos tenistas, 12% a mais que o ano anterior, somando todas as fases do torneio criado em 1877 e que está indo para a 137ª edição.

Atuais campeões, Carlos Alcaraz e Marketa Vondrousova ganharam 2,7 milhões de euros (R$ 15,7 milhões) em 2023. Se repetirem os feitos neste ano, os tenistas receberão um acréscimo de 400 mil euros (R$ 2,3 milhões) na premiação.

O aumento da premiação vai beneficiar também os jogadores que disputarem a primeira rodada do torneio, que vão ganhar 71 mil euros (R$ 413 mil), em vez de 55 mil euros (R$ 320 mil) da edição anterior.

O torneio de Wimbledon vai começar no dia 1º de julho e vai até 14 do mesmo mês. Sete vezes campeão do Grand Slam, o sérvio Novak Djokovic está com lesão e é dúvida para a edição deste ano.

MELIGENI E DJOKOVIC

O ex-tenista brasileiro Fernando Meligeni, ex-top 25 do mundo e semifinalista de Roland Garros em 1999, comentou sobre a nova fase de Novak Djokovic. Para o ex-atleta, o tempo do sérvio como líder do ranking acabou.

“Sempre que você vai falar de Djokovic, você tem grande chance de errar. Para mim acho que o tempo do Djokovic como número 1 acabou. Não acho que ele volta a dominar o tênis mundial”, afirmou, Meligeni.

Novak Djokovic faz uma temporada abaixo de seu padrão em 2024. O tenista ainda não conquistou nenhum troféu na atual temporada. Na última competição – o Grand Slam de Roland Garros – o jogador precisou abandonar a competição por conta de uma lesão. Na partida da quarta rodada, contra Cerúndolo, o sérvio teve uma lesão no joelho. Por isso, desistiu das quartas de final contra o norueguês Casper Ruud. E perderá o posto de número 1 do mundo, agora ocupado por Jannik Sinner.

“Não sei se ele tem tênis mais pra isso porque tênis é perna. O tênis está indo em uma velocidade e intensidade que você vê ele correr atrás e isso não é demérito, ele tem 37 anos. Djokovic jogou o tempo inteiro pois tinha o Big 3 para enfrentar Nadal e Federer que era o prazer dele, mostrar pros dois que era melhor. Isso era importante pra ele. E segundo, o número de Grand Slams. Ele tem certeza que ninguém vai passar ele. Não consigo ver um Alcaraz ou Sinner jogarem 20 anos e passarem ele. Onde está a motivação dele ? Olimpíada. Não sabe se vai jogar. E aí, vai jogar para ganhar outro US Open? Olha, os dias estão contados. Estou achando que o fim está perto”, completou.

A lesão do sérvio é uma ruptura no menisco medial do joelho direito. De acordo com o jornal francês “L’equipe”, Djokovic decidiu fazer a cirurgia para reparar a contusão. A opção seria por conta da disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, onde Novak persegue o único título que não tem: o ouro Olímpico.

FISIOTERAPEUTA

De acordo com Evany Salvador, fisioterapeuta esportiva associada à Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e Atividade Física (Sonafe), que tem experiência no tratamento de tenistas desde 2017, a ruptura do menisco medial é como se fosse um “rasgo” dessa estrutura, que está na parte do meio do joelho.

“Essa lesão acontece durante uma entorse de joelho, que é basicamente uma torção, e pode ocorrer de forma aguda, com um movimento súbito, ou de maneira repetitiva, como durante mudanças rápidas de direção e durante movimentos de rotação do tênis”, afirmou Evany.

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