ALVIRRUBRO
Eduardo Barroca ainda busca uma identidade na equipe do CRB
Galo já tem uma base definida, mas técnico costuma fazer variações


O técnico Eduardo Barroca chegou ao quarto jogo no CRB e ainda busca a identidade da equipe. Em início de trabalho, ele manteve a base do time que era treinado por Umberto Louzer e modifica a estrutura tática de acordo com o adversário.
Entre a estreia na Série B, contra a Chapecoense, e a 4ª rodada, realizada no domingo (20), na derrota para o Athletico (2 a 0), o técnico regatiano iniciou os jogos com dois sistemas: 4-3-3 e 4-4-2. Para isso, o treinador estuda e leva em conta o poder do adversário.
Nos duelos no Rei Pelé, contra Chape e Volta Redonda, e contra o Athletic, fora de casa, Barroca escalou o time no 4-3-3. Já nesse domingo, contra o Athletico, ele mandou a campo uma escalação mais conservadora, no 4-4-2, mostrando-se mais cauteloso.
Na coletiva após a partida em Curitiba, ele disse que havia alertado para o tempo menor de preparação do CRB, em relação ao adversário paranaense.
“Senti a nossa equipe, como eu imaginava que aconteceria, assim, com um desgaste físico de ter jogado dois dias depois, muito evidente. O time tentando construir, mas com muita dificuldade de definir as jogadas, que tem sido uma característica da gente, mas agora é virar a página e já se preparar para o próximo jogo”, observou Eduardo Barroca.
No domingo, o CRB conheceu a sua primeira derrota na Série B 2025. O clube tinha, até então, três vitórias seguidas: sobre Chapecoense, Athletic e Volta Redonda. Com essa derrota, o Galo saiu a liderança da competição. Os gols do Furacão foram de Alan Kardec, aos 5 minutos do 1º tempo, e de Renan Peixoto, aos 36’ da etapa final.
Na próxima rodada, sábado (26), às 19h, o time regatiano vai enfrentar o Paysandu, fora de casa, no Mangueirão.
Já o ASA, estreando na Série D 2025, venceu a Juazeirense, por 3 a 0, no Adauto Moraes, em Juazeiro-BA; e o Penedense ficou no 0 a 0 com o Barcelona de Ilhéus, no Alfredo Leahy, em Penedo, ambos também no domingo.