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EXPECTATIVAS

Feijó sobre a nova CBF: mais progressista e descentralizada

Presidente da FAF diz que na gestão anterior várias pessoas se afastaram da entidade

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Felipe Feijó em entrevista no Bola Quente, do Timaço na Gazeta
Felipe Feijó em entrevista no Bola Quente, do Timaço na Gazeta | Foto: Ailton Cruz

Com a chegada de Samir Xaud à presidência da CBF, o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Felipe Feijó, disse, em entrevista ao Bola Quente, do Timaço na Gazeta, que mudanças são esperadas e as expectativas da entidade alagoana em relação a essa nova gestão.

Feijó afirmou que, agora, a gestão será mais participativa, com pensamentos mais progressistas. “A chegada do Samir vai ser um divisor de águas no futebol brasileiro. A gente tinha na presidência do Ednaldo uma gestão muito centralizadora e algumas pessoas acabaram se afastando das discussões, da entidade. E o Samir tem um perfil completamente diferente. Ele tem falado em todas as entrevistas que vai fazer uma gestão descentralizada, com várias mãos e participativa. E eu acho que isso vai acontecer”.

“Por mais que as pessoas falem que não é mudança, que são as mesmas pessoas, você tem uma mudança de centro de poder. Talvez, dentro do mesmo grupo, um outro que possa ocupar mais espaço agora, com pessoas mais jovens, com pensamentos mais progressistas. Talvez seja esse o divisor de águas que eu falei. Acho que a gente vai ter os mais jovens ocupando mais espaços, tentando fazer coisas novas. Então, a gente vai ter uma CBF renovada”.

ESTADUAIS

Sobre os campeonatos estaduais, Samir Xaud já anunciou que o objetivo é que tenham 11 datas. Em Alagoas, isso não será um problema, pois o Alagoano já é feito com 11 datas. Ao ser perguntado se além dessa modificação, haverá mais mudanças em outras competições, Feijó crê que sim.

“Eu acho que vai além, sim. E sou um defensor dos Estaduais, mas eles precisam se reinventar, para voltar a gerar valores. Antigamente os Estaduais eram o maior produto que existia no futebol brasileiro, eram o que mais valiam e hoje não mais. A gente tem que fazer uma reflexão, talvez por culpa nossa também. Eu já falei que o calendário era um problema e que a gente precisava se readequar”.

Felipe disse que chegada de Samir Xaud vai ser um divisor de águas
Felipe disse que chegada de Samir Xaud vai ser um divisor de águas | Foto: Ailton Cruz

“O desafio é: como é que a gente faz com 11 datas esse campeonato gerar mais valores? A gente tem uma discussão de que o Campeonato Alagoano sozinho talvez valha pouco. Mas se você juntar os campeonatos de Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, adotando um mesmo padrão, negociar junto, usando a força da CBF, juntando patrocinadores, televisões, etc., para que a gente crie um produto, claro que cada um tem o seu campeonato, mas que a comercialização seja coletiva, tenho certeza que vamos gerar mais valores”, disse, lembrando que o calendário anual é bem cheio, com Mundial, Copa do Mundo (masculina e feminina), Copa América, etc.

“Essa é a realidade do calendário e, para ajustar isso, não só os Estaduais precisam ser repensados, eu acho que tem que se discutir Copa do Brasil, Copa do Nordeste. Acho que os Brasileiros têm uma discussão menor porque têm um modelo muito consolidado, acho que não muda, não tem discussão para isso. Mas as outras competições precisam ser discutidas, para gerar mais valores e serem as competições mais atrativas”.

Sobre a nova gestão da CBF, ele afirmou que o ar na entidade é agora muito mais leve do que na gestão anterior. “É mais leve. A entidade se tornou, nos últimos anos, muito pesada, com um clima muito pesado. E a gente vai desconstruir isso 100%, vai ser uma entidade leve e moderna, que vai fazer as coisas andarem”.

Feijó falou como vê o Estádio Rei Pelé, cada vez mais diminuindo a capacidade de público e disse se já houve conversas com os gestores públicos (prefeitura e governo) sobre a possibilidade da construção de outro estádio, uma arena.

“Em todos os estádios onde o poder público é dono talvez não haja uma prioridade, porque há outras e o dinheiro não é ilimitado. Então, é um desafio. Além disso, o nosso Estado não é um dos economicamente mais ricos. Talvez o poder público seja uma salvação para já, mas temos que ver que o Rei Pelé é um idoso, já tem toda uma obra estrutural e, no final, a gente não vai ver muitas benfeitorias. Não sou contra, mas temos que deixar a obra terminar, o que deve ocorrer até o fim do ano”.

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