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COLUNA DO MARLON

Velho conhecido, novas cobranças

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Após 14 dias de sua demissão, Higo Magalhães voltou ao CSA
Após 14 dias de sua demissão, Higo Magalhães voltou ao CSA | Foto: (Foto: Allan Max)

No futebol e na vida, existem decisões que parecem sólidas até o momento em que o vento muda. O CSA viveu isso em poucos meses. Na primeira grande pressão da temporada, com eliminações para ASA e CSE e sem títulos no Alagoano ou na Copa Alagoas, a escolha foi manter Higo Magalhães. Essa decisão trouxe vitórias expressivas, como a classificação histórica contra o Grêmio na Copa do Brasil, bons resultados na Copa do Nordeste e um time que, embora ainda buscasse a melhor posição na Série C, mostrava sinais claros de evolução.

Na segunda oscilação, mesmo com duas competições importantes em disputa, a convicção não resistiu. Higo foi desligado e, duas semanas depois, voltou. O retorno veio embalado pelo sentimento silencioso de que talvez não fosse a hora certa para a troca. Isso acontece mais do que se imagina fora do futebol também. Quantas vezes não mudamos de direção apenas para perceber, logo depois, que estávamos mais perto do acerto do que pensávamos?

O CSA de hoje é um retrato de como o imediatismo domina. A pressão não espera a próxima rodada, começa assim que o apito final encerra um resultado ruim. Vazamentos, boatos, ataques coordenados nas redes sociais e pedidos por mudanças viram parte do jogo. No campo, a derrota para o Itabaiana foi o estopim, mas a tempestade já estava formada fora dele.

Agora, o chamado Projeto Fato Novo 2 coloca de volta um velho conhecido com a missão de reacender a esperança de classificação. Neste sábado, contra o Ituano, começa o teste. O CSA terá a chance de provar que o retorno de Higo é mais do que um resgate do passado, é uma decisão capaz de mudar a rota da temporada. Se vencer, o discurso de correção de rumo ganha força. Se tropeçar, ficará claro que não era o técnico que precisava voltar, mas, sim, o futebol que precisa aparecer.

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