COLUNA DO MARLON
CSA e o eterno recomeço
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O CSA vive um ciclo de conquistas e fracassos que parece não ter fim. Em uma década, saiu de um cenário sem calendário para se tornar campeão brasileiro da Série C, alcançar a Série A e depois despencar de divisão em divisão até retornar ao ponto de partida: a Série D.
No futebol, até pode ser considerado natural que os resultados em campo determinem altos e baixos. América-RN, Santa Cruz, Paraná e Joinville passaram por trajetórias semelhantes. Mas há um fator em comum: além da bola, o ambiente político e administrativo também pesou.
No CSA, esse fator se repete. O lema “União e Força” tem sido rasgado pelos próprios azulinos. Os maiores problemas surgem de dentro, com desentendimentos que chegam ao ponto de alguns torcerem contra o clube apenas por divergirem de quem está no comando.
O momento é difícil, mas não é definitivo. Sair desse looping exige resolver as pendências administrativas, planejar 2026 e executar o plano com definição clara de presidente, departamento de futebol, executivo, treinador e elenco. A janela de tempo é curta e o desafio é grande, mas sem isso não há saída.
Neste fim de semana, o CSA comemora mais um ano de vida. Não cabe dizer se é o momento mais difícil da história, mas é urgente resgatar o que sempre foi fundamental: União e Força. Só assim o clube terá novamente a sua gente em torno do time. Sem isso, seguirá preso ao looping de dificuldades que só aumenta o sofrimento da torcida.