"TEM QUE SE UNIR"
Rodas diz que CSA precisa sair da barca furada
Vice-executivo do Azulão ainda não oficilizou sua renúncia porque não há registro de seu cargo em cartório


O CSA tem jeito. A afirmação é do vice-presidente executivo do clube, Robson Rodas, em entrevista ao programa Bola Quente, do Timaço na Gazeta, nessa quarta-feira (10). “O CSA, sim, tem jeito! O CSA tem o lema ‘União e Força’ e nos últimos 20 meses deixou de ter união e de ter força. Porque com a força ele não estaria na Série D e com a união ele não teria nem descido para a Série B (à época)”, disse.
Ele ainda citou nomes importantes como o do ex-presidentes como Rafael Tenório, além de Raimundo Tavares e o conselheiro Álvaro Mendonça, entre outros. “São homens de uma integridade muito grande e a gente precisa deles, como também precisa do Conselho Deliberativo, que devem se unir, agora muito mais, para a gente tirar o CSA dessa barca furada em que ele chegou. Infelizmente não era para ele estar nessa situação”.
Sobre a escolha de um nome para a presidência do clube, Rodas falou: “Eu estava na condição de ser o sucessor da presidente (Míriam Monte). Mas a reunião do Conselho foi feita tipo uma rede de arrasto. Foi todo mundo no mesmo bolo (afastado). Se tivessem falado com o vice-presidente (ele), eu teria de forma bem clara dito de que forma eu gostaria de fazer essa transição. Eu ainda não renunciei oficialmente porque tenho que pegar a certidão de posse de homologação do meu nome para vice do CSA, pois não está registrado em cartório. Eu fui pegar essa certidão para validar todos os meus atos assinados no clube”.
Sobre o processo de transição no clube, ele falou que não existe. “Não há transição no CSA. E o calendário que tem que ser feito (para a pré-temporada) está sob o comando do presidente do Conselho, Ney Ferreira, e que também não tem ata registrada do Conselho. Então, o CSA não tem transição nenhuma!”.
RANIELLE E O ASA
A diretoria do ASA avalia de forma positiva o trabalho do técnico Ranielle Ribeiro e tem interesse em renovar o contrato do comandante visando à temporada 2026. Apesar disso, as negociações ainda não tiveram início. Nos bastidores, a informação é de que Ranielle “só não fica se não quiser”, já que o treinador ganhou prestígio no mercado após uma temporada consistente no comando do Alvinegro. Um dos clubes interessados em seu trabalho seria o ABC, do Rio Grande do Norte, onde iniciou a carreira.
Mesmo após a eliminação sofrida no último sábado (6), que impediu o acesso à Série C, a relação entre Ranielle e a diretoria do ASA segue muito boa. O clima interno é de reconhecimento ao trabalho desenvolvido ao longo do ano, em que o treinador conseguiu dar competitividade ao time em várias competições. Na temporada 2025, Ranielle comandou a equipe em 40 jogos, alcançando 19 vitórias, 13 empates e 8 derrotas, o que resultou em um aproveitamento de 58,3%.
* Sob supervisão da Editoria