CSA e ASA: acertos e erros na temporada

Quantas histórias cabem em uma temporada? Com o CRB ainda em campo, as atenções se voltam para o seu desfecho. Já CSA e ASA encerraram suas participações em agosto e, por isso, a avaliação é definitiva.

O CSA foi quem sofreu o maior baque esportivo, com o rebaixamento de divisão.

O ano começou em ritmo forte, com campanhas consistentes e conquistas pontuais, mas a equipe falhou nos momentos decisivos. Para o torcedor, fica a frustração: como um time capaz de jogar tão bem em várias partidas terminou sem atingir as metas traçadas?

De fora, é difícil apontar um único motivo, mas pesaram as divergências internas, a condução do departamento de futebol e a queda de rendimento de peças importantes. Será fundamental reconhecer os erros, corrigir o rumo e planejar 2026 com mais equilíbrio.

O ASA, por sua vez, viveu um ano quase perfeito. O presidente Rogério Siqueira mostrou firmeza ao segurar o técnico Ranielle Ribeiro, quando houve pressão para demissão, após a eliminação precoce na pré-Copa do Nordeste.

A aposta deu resultado: o time cresceu, foi vice-campeão alagoano e teve campanha sólida na Série D. O acesso escapou nos dois jogos mais importantes, mas o trabalho foi consistente e deixou um caminho claro para seguir.

Com ajustes pontuais, o Alvinegro pode transformar experiência em sucesso já na próxima temporada.