DOCUMENTO
CSA: ata de assembleia é liberada pelo cartório
Agora Azulão vai informar aos bancos a decisão, para poder movimentar as contas do clube


Após a 4ª Vara Cível da Capital determinar que o Cartório do 1º RTDPJ e 4º Notas da Capital liberasse a ata da assembleia extraordinária do Conselho Deliberativo do CSA, que afastou a presidente Mírian Monte e toda a sua diretoria, enfim, o documento foi liberado na tarde desta quinta-feira (2).
Segundo informou a assessoria do clube, com a liberação da ata, os próximos passos do Azulão serão informar aos bancos, para a movimentação das contas, além de informar à CBF, para que o clube possa registrar jogadores, rescindir contratos, entre outras ações, e poder, assim, dar início ao planejamento para a próxima temporada.
Além disso, a qualquer momento, o CSA deve anunciar o nome de seu novo técnico. Segundo informações do jornalista esportivo Warner Oliveira, do Timaço na Gazeta, a tendência é que o nome de Oliveira Canindé seja descartado, pois ele já está trabalhando e prefere ficar mais perto da família, em Fortaleza-CE.
Com isso, o Azulão deve buscar um outro comandante, que deve chegar a Maceió, antes da próxima segunda-feira (6), quando deverá ter o seu nome oficializado pela direção maruja.
Outra providência do clube é em relação a salários de jogadores e funcionários. Com a liberação da ata, nesta sexta-feira (3) o CSA deve ter sua conta bancária liberada, podendo ser operacionalizada por Ney Ferreira, que ficará no cargo de presidente por 180 dias. Deste modo, o Azulão deve pagar a folha salarial aos funcionários do clube, referente ao mês de setembro, nos próximos dias.
A assembleia extraordinária do Conselho Deliberativo do CSA, realizada no dia 1º de setembro deste ano, decidiu pelo afastamento da antiga gestão do Azulão. Posteriormente, a então presidente Mirian Monte renunciou, assim como os demais dirigentes, deixando os principais cargos vagos no clube. Na ocasião, Ney Ferreira assumiu a presidência executiva de forma interina e passou a conduzir as tratativas em meio ao processo de recuperação judicial do clube.
O IMBRÓGLIO
Lembrando o caso da ata, os dirigentes do CSA reclamavam que o cartório estava sem querer liberar a mesma e estava cobrando alguns documentos para poder fazer isso. No entanto, a decisão do juiz da 4ª Vara Cível determinou que tinha que ser liberada e, caso não fosse, seria cobrada ao cartório uma multa de R$ 10 mil, por dia de descumprimento, até o valor máximo de R$ 100 mil reais.