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Alagoano João Borne desponta como joia do Sub-17 do Grêmio

Aos 17 anos, camisa 10 tem multa rescisória fixada em cerca de R$ 360 milhões

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João Borne vem fazendo sucesso e gols no Sub-17 do Grêmio
João Borne vem fazendo sucesso e gols no Sub-17 do Grêmio | Foto: Acervo Pessoal

O menino é fera! Desta forma vem sendo elogiado o jovem João Borne, jogador do time Sub-17 do Grêmio-RS. Aos 17 anos – completará 18 em fevereiro de 2026, o garoto já acumula grandes feitos em sua precoce carreira. Natural de Maceió-AL e filho de Gilmara Borne e Júnior Borne, ele joga na posição de meia-atacante, onde atua com a camisa 10 da base gremista.

O jovem alagoano chegou ao clube gaúcho na categoria Sub-15, em 2022, quando saiu do Santa Cruz Alagoano, com 14 anos de idade. Em 2023, pela base, foi campeão estadual gaúcho (Sub-15) e de outras competições de base: EFIPAN e Sul-Brasileiro BG Prime. Nesse mesmo ano, também assinou seu primeiro contrato profissional com o Grêmio.

Em 2025, ele vem se destacando, pois tem uma média de mais de um gol por jogo. Por exemplo, em 16 partidas, ele marcou 17 gols — 16 em 15 jogos pelo Sub-17 e um em aparição pelo Sub-20. Também foi o artilheiro do Campeonato Gaúcho Sub-17, com dez tentos assinalados, na campanha do título gaúcho. Mas no Brasileiro Sub-17, Borne aparece como vice-artilheiro, com 14 gols em 18 jogos. Segundo o “Portal do Gremista”, em outro levantamento, João Borne somou 37 jogos, com 30 gols e 19 assistências, em todas competições de base que disputou.

Diante de tantos feitos, ele é tratado como “uma das grandes promessas” da base do Grêmio em 2025. Dada a sua produção e participação constante, João Borne já teve a possibilidade de aparecer em categorias superiores (Sub-20) ou treinos com profissionais, eventualmente. Pelo seu contrato e rendimento, o clube e os observadores (olheiros) de futebol o colocam como ativo importante para o futuro.

João Borne na assinatura do 1º contrato profissional com o empresário Capitão
João Borne na assinatura do 1º contrato profissional com o empresário Capitão | Foto: Acervo Pessoal

MULTA RESCISÓRIA

João Borne, que tem como empresários Daniel Paes e o ex-jogador Capitão, renovou contrato com o Grêmio até 31 de julho de 2028. E foi fixada uma multa rescisória altíssima para o mercado internacional: cerca de 60 milhões de euros (aproximadamente R$ 360 milhões) para evitar que clubes “levem” o atleta sem negociação adequada. Inclusive, o Grêmio recusou a proposta de um clube do exterior pela contratação do jovem alagoano, alegando que o valor não estava de acordo com o que o clube estima para Borne.

A diretoria do clube gaúcho entende que João Borne seja promovido das categorias menores para a equipe Sub-20 em 2026, como passo intermediário antes de eventualmente chegar ao time profissional. Ao firmar um contrato longo mais a alta multa, o Grêmio indica que vê João como futuro jogador para o time principal. Já atuando como “camisa 10” da base, o clube espera que ele adquira maturidade, consistência e, com o tempo, assuma papel de protagonismo no profissional.

Ao vencer o Atlético-MG, por 4 a 1, no dia 14 de outubro, no jogo de ida da final do Campeonato Brasileiro Sub-17, entre os destaques da partida, estava João Borne, que voltou a chamar atenção ao fazer um dos gols da vitória gremista, consolidando sua posição como uma das principais promessas da base tricolor.

No duelo de volta, no dia 18, porém, o time gaúcho foi superado nos pênaltis, após empate no placar agregado. No tempo normal, o Tricolor acabou derrotado pelo Galo, por 3x0, e ficou com o vice-campeonato.

GLORIFICA A DEUS

Postagens nas redes sociais mostram Borne sempre agradecendo ao Senhor pelas vitórias, pelos gols. Em uma delas, ao comemorar um dos gols pelo Brasileiro Sub-17, ele sai correndo e diz: “Glória a Deus! É Deus e não eu!”. E, ao término da partida, ao ser entrevistado, ele destaca: “Primeiramente agradecer a Deus pela vitória. Dois gols, duas assistências… E é glorificar o nome de Deus!”.

A mãe, Gilmara Borne, com João Borne e os empresários Capitão e Daniel Paes
A mãe, Gilmara Borne, com João Borne e os empresários Capitão e Daniel Paes | Foto: Acervo Pessoal

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