ANÁLISE
Barroca cita prioridade no CRB para 2026: ‘Valores individuais’
Treinador elogia esforço do coletivo, mas crê que time precisa de atletas que desequilibrem em momentos cruciais


O CRB se despediu da temporada de 2025 com uma derrota sofrida contra o Novorizontino por 3 a 0, em jogo válido pela última rodada do Brasileiro da Série B, no Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte/SP. O técnico Eduardo Barroca destacou que os paulistas foram dominantes e mereceram o resultado positivo.
“Acho que o Novorizontino foi melhor que a gente desde o primeiro minuto. Conseguiu fazer um gol cedo e controlou a partida de uma forma até tranquila. Fez o segundo gol e foi merecedor da vitória”, analisou.
O treinador relatou que, apesar do esforço coletivo dos jogadores para o time obter os resultados positivos durante a Série B, faltaram as individualidades. Na visão de Barroca, esse é um ponto necessário para a equipe atingir os objetivos em 2026.
“Coletivamente, os jogadores se entregaram muito, se dedicaram muito durante toda a temporada, buscaram o tempo todo fazer aquilo que era determinado, foram comprometidos. Mas em alguns detalhes individuais, acho que a gente tem uma oportunidade agora, na montagem para o próximo ano, de conseguir buscar jogadores que fortaleçam ainda mais esse trabalho, que consigam agregar valores individuais. Espero que a direção seja feliz em trazer pessoas que agreguem valor, jogadores comprometidos com a instituição, mas também que consigam agregar esse valor técnico, tático, físico e mental para a nossa equipe, para a gente fazer uma grande temporada em 2026”.
O comandante regatiano também foi questionado sobre o que o torcedor pode esperar do seu trabalho e da equipe em 2026. No decorrer da semana passada, ele teve a renovação confirmada e vai seguir no comando do Galo. Barroca disse que não basta apenas ele continuar, mas a filosofia de jogo e a manutenção de alguns jogadores são fundamentais para o time projetar sucesso no ano que vem.
“Essa é a ideia: que a gente consiga, com a sequência do trabalho, com a continuidade de uma base de jogadores. Ter a continuidade faz uma diferença muito grande, mantendo a forma de trabalhar, a metodologia da comissão técnica, uma forma de jogar bem estabelecida, uma base central de jogadores e alguns atletas jovens”, destacou. TM
