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Confira os destaques da política alagoana #FN29042020

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O governador Renan Filho admitiu, ao declarar o estado de emergência dias atrás, que o Estado negligenciou ou mesmo não apostou nas medidas tomadas para a instalação de leitos suficientes para atender à demanda de infectados do coronavírus, embora tenha recebido recursos federais para isso.

Em plena crise e esperando-se o pico da doença para o início do mês de maio, o governo se ressente da falta de respiradores, de EPIs para agentes de saúde, muitos dos quais já foram contaminados, além da falta de leitos. A história de que o Hospital Metropolitano vai oferecer mais de 280 vagas em enfermarias e outro tanto em unidades de saúde em todo o Estado, é mais uma conversa pra boi dormir. Que o governo cumpra o que prometeu e utilize os recursos recebidos para conter o avanço da pandemia em nosso Estado.

Atrasado

Quando o governador diz que o Estado tem de se preparar para salvar vidas, ele admite claramente que as medidas adotadas até agora estão bem longe de serem as ideais, embora o Estado esteja com os cofres recheados para enfrentar a pandemia do coronavírus.

A reboque

Em vez de adotar uma política pública de saúde local, o governador continua a reboque de outros governadores do Nordeste, onde as realidades são completamente diferentes da nossa.

Futurista

Mesmo que a situação seja emergente, o governo aposta na construção de cinco hospitais na capital e no interior. Até lá, pelas estatísticas da própria Secretaria de Saúde do Estado, já terá morrido muita gente.

Chute

Para demonstrar que está fazendo o dever de casa, o governador Renan Filho anuncia que 75% dos leitos estão com todos os equipamentos prontos para funcionar, o que não corresponde à verdade. Médicos e agentes de saúde, que não querem se expor, são categóricos ao afirmar que a realidade está muito longe das informações prestadas pelo governador.

Abertura já

Os secretários da área econômica do governo de Alagoas, George Santoro (Sefaz) e Rafael Brito (Sedetur), ainda permanecem com o mesmo entendimento de que o governador Renan Filho (MDB) deveria ser ainda mais flexível autorizar a abertura total do comércio, promovendo assim uma aglomeração ainda maior de pessoas. A expectativa dentro do governo era que os dois gestores – que estão infectados com a Covid-19 –, mudassem de ideia, defendendo o já frágil isolamento social decretado pelo governo.

Denúncias greves

A cada vez que o deputado Davi Maia (DEM) vai ao plenário da Assembleia legislativa tratar das graves denúncias envolvendo o Laboratório Central de Alagoas (Lacen), os setores que estão na ativa na Secretaria de Estado da Saúde param para saber das novidades. Os servidores concordam que as ilegalidades dentro do Lacen seguem acontecendo e sem qualquer medida corretiva. As denúncias são graves e precisam ser investigadas pelos órgãos competentes.

Não cumpre

Apesar de alardear a necessidade do isolamento social, o governo de Alagoas não vem cumprindo o que divulga como regra para a população. As coletivas de imprensa, realizadas diariamente no fim do dia, com a presença do secretário de Saúde, Alexandre Ayres, são um exemplo do que não fazer no combate ao novo coronavírus. Jornalistas, assessores, amigos e o marqueteiro do governador Renan Filho ficam reunidos em um espaço pequeno. Ou seja, não há respeito mínimo ao distanciamento preconizado pela OMS. Já que boa parte do secretariado testou positivo, seria ideal o governo adotar uma postura que garanta segurança ao trabalhador.

Ignoradas

O silêncio como resposta. Em meio à pandemia que já matou mais de 30 pessoas em Alagoas, denúncias graves na área da saúde contra o governo Renan Filho estão sendo ignoradas. Nas redes sociais, explodem os vídeos de internautas denunciando o que classificam como descaso. Eles alegam que não recebem a atenção médica necessária por parte do governo, já que as unidades, sobretudo o Hospital Geral do Estado (HGE), não oferecem o atendimento adequado, além da falta de EPIs para os servidores. Após denúncia de servidores, que revelaram que estavam sendo infectados por falta de EPIs, o governo de Alagoas entregou 40 mil EPIs à Maternidade Santa Mônica. Os equipamentos chegam tardiamente para muitos profissionais de saúde que tiveram de trabalhar ao longo de semanas sem as medidas de segurança necessárias para quem está na linha de frente. Resultado do descaso governamental: enfermeiros e médicos doentes e uma servidora entubada após o quadro de saúde se agravar. Ela se contaminou trabalhando. A pergunta que fica é: quem vai ser responsabilizado pelo descaso do Estado com os servidores?

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