app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5697
Fatos & Notícias

Confira os destaques da política alagoana #FN14052020

.

Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 14/05/2020 - Matéria atualizada em 14/05/2020 às 06h00

A escalada do coronavírus que vem se alastrando por toda Alagoas fazendo crescer o número de mortes provocadas pela Covid-19 está levando o governo a estudar, nos bastidores, medidas mais radicais como a aplicação do lockdown, onde se fecha quase tudo. Serão medidas extremas, mas que algumas autoridades defendem para não aumentar ainda mais a contaminação da população pelo coronavírus.

Para algumas autoridades da saúde, até agora as medidas adotadas para controlar o avanço da doença foram insuficientes e é preciso endurecer ainda mais para barrar a pandemia que já matou mais de 140 pessoas em todo o Estado. Essa medida deverá afetar ainda mais a indústria e o comércio que sofrem prejuízos inestimáveis, mas o alerta de especialistas é de que, se o governo não adotar providências mais rígidas, certamente a situação vai piorar.


FIM DA LINHA

A situação se agravou tanto nos últimos dias, que as próprias autoridades de saúde preveem um colapso do sistema de saúde. Se o governo não conseguiu se preparar para enfrentar o coronavírus, agora não terá mais tempo para suprir as carências nas UPAs, postos de saúde e hospitais, alertam servidores que convivem com o desespero da população no dia a dia do exercício da profissão.


FARAÔNICO

Enquanto médicos, enfermeiros e agentes de saúde se preocupam com a estrutura do Hospital Metropolitano no que diz respeito a UTIs, leitos e equipamentos, nos bastidores do Palácio República dos Palmares se discute a arquitetura e fachada da obra, “um marco na história de Alagoas”, como tem afirmado o governador Renan Filho.


PERGUNTAR NÃO OFENDE

Cadê o Hospital de Campanha que seria instalado e entregue rapidamente no Centro de Convenções e que até hoje nem sequer teve as obras iniciadas? O governo, a priori, promete muito e realiza pouco.


LOTAÇÃO ESGOTADA

Muitos hospitais já anunciaram nas redes sociais que estão com seus leitos e UTIs completamente comprometidos, sem condições de conseguir atender a mais pacientes infectados pelo coronavírus. O sistema de saúde chegou ao fundo do poço e o governo, ineficiente por não ter se preparado para enfrentar a Covid-19, trabalha sem organização e objetivos.


COLLOR PEDE UNIÃO DE TODOS

O senador Fernando Collor, em live realizada ontem com o jornalista Luis Nassif, defendeu a união dos três poderes para combater a pandemia que se instalou no mundo e particularmente no Brasil. Collor, na sua visão política, acha que o instituto do impeachment é muito sério e muito grave e que não é o momento para “tratarmos sobre isso”. Ele disse, também, que “é hora de estarmos todos juntos para combatermos este inimigo invisível, a pandemia e nos prepararmos para outra pandemia, a econômica, que por certo virá com consequências imprevisíveis”.


MAIS RIGOR

O prefeito Rui Palmeira prorrogou e endureceu as medidas anteriores de enfrentamento ao novo coronavírus em supermercados e estabelecimentos semelhantes. Agora, decreto estabelece que, obrigatoriamente, apenas uma pessoa por núcleo familiar, que não seja do grupo de risco, poderá ter acesso ao interior dos locais. Apenas pessoas que apresentem dificuldades motoras ou absoluta assistência poderão entrar acompanhadas nos estabelecimentos. Para evitar aglomerações, as determinações ainda envolvem a redução no número de vagas de estacionamento. Além disso, os maceioenses devem fazer o uso de máscaras de proteção, sendo impedida a entrada de pessoas que não as utilizem.


» A Polícia Militar e profissionais de saúde, instalarão uma nova barreira sanitária, no município de Ouro branco, a partir da próxima segunda-feira (18). A medida foi aplicada após a descoberta de uma rota ilegal que servia para trazer passageiros de outros estados.

» A cidade foi escolhida após ocorrer denúncias e a constatação de que pessoas estavam utilizando as estradas vicinais para burlar a fiscalização na entrada do Estado.

» O TCU determinou que militares que receberam indevidamente o auxílio emergencial de R$ 600 devolvam o dinheiro. O órgão de controle também demandou a lista completa de quem obteve os recursos irregularmente.

Mais matérias
desta edição