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Nº 5694
Fatos & Notícias

Confira os destaques da política alagoana #FN19052020

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Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 19/05/2020 - Matéria atualizada em 19/05/2020 às 06h00

Todos os setores da saúde e da economia vivem hoje a expectativa de novas medidas por parte do governo do Estado e da prefeitura de Maceió para um endurecimento ainda maior nas regras cujo decreto se expira amanhã.

Durante a semana, com o crescente número de mortos e de infectados pelo coronavírus, as autoridades sanitárias discutem se há realmente a necessidade da aplicação do lockdown, ou o bloqueio de tudo. Se assim o fizer, o governo deve avaliar com muito cuidado dois aspectos fundamentais para a aplicação das novas medidas. O primeiro avaliar as pesquisas e informações sobre o aumento ou não do Covid – 19 na capital e no interior. O segundo, fazer um estudo criterioso do impacto financeiro que se dará em todos os segmentos econômicos, para não quebrar de vez o que resta do comércio e da indústria.


MOMENTO DECISIVO

As decisões a serem tomadas quando se encerra o prazo estabelecido nos decretos da prefeitura e do Estado são fundamentais para saber como os governantes vão se conduzir na difícil tarefa de enfrentar a pandemia.


PROTESTO

Uma pequena multidão protestou com a presença do governador Renan Filho no Centro de Triagem no Benedito Bentes que havia prometido inaugurar na manhã de ontem e transferiu para o período da tarde para dar mais publicidade e ganhar dividendos políticos. Mas o tiro saiu pela culatra. O governador saiu rapidamente do local cercado de seguranças e anunciou que à tarde o Centro estaria funcionando. Ou seja, com capacidade para atender 200 pessoas por dia, o Centro perdeu a oportunidade de diagnosticar mais de 100 pessoas que desde cedo estavam sob o sol e a chuva aguardando serem atendidos.


USO POLÍTICO

A logomarca do governo do estado afixada nas camas do Hospital Metropolitano pode ensejar uma investigação do Ministério Público sobre a possibilidade de identificar se houve ou não favorecimento político ao governador Renan Filho. A marca deveria, sim, estar identificada como Hospital Metropolitano, não como do governo de Alagoas.


ATÉ O IML?

Depois que o governador Renan Filho mandou carimbar as camas do Hospital Metropolitano com a logomarca do governo, servidores do Instituto Médico Legal aguardam com ansiedade que ele também faça o mesmo com as macas e os veículos frigoríficos do IML.


INVESTIGAÇÃO

As denúncias da prática de nepotismo e falhas nos procedimentos adotados pelo Lacen, serão agora investigadas pelo Ministério Público. Nas denúncias graves do deputado Davi Maia, no decorrer do mês passado, existe um rastro de prováveis favorecimentos a parentes próximos que trabalham com cargos de chefia naquele Laboratório. O deputado, que tem fiscalizado as ações do governo, garante que tem documentos, fotos e relatórios de tudo o que vem acontecendo de errado no Lacen.


MEMES

Em caráter liminar, o juiz Pedro Ivens Simões de França, da 2ª Vara Cível de Maceió, determinou que o Facebook deve retirar ou bloquear integralmente as contas que dispararam em massa, por meio do WhatsApp, uma montagem em vídeo onde os deputados estadual Davi Maia (DEM) e federal JHC (PSB) dançam segurando um caixão. À Gazetaweb, os parlamentares chamaram atenção para a coincidência de fatos que antecedem o disparo em massa. Eles alegam que foram alvos de 'memes' e 'fakes' dias após cobrarem do governo de Renan Filho transparência com o uso de recursos da Covid-19.


» Faleceu nesse domingo o médico Hélio Lopes, ex-secretário de Saúde de Alagoas e ex-prefeito do município de Penedo. O doutor Hélio, como era carinhosamente conhecido, estava internado desde o dia 12, por complicações respiratórias.

» A Casal deve se abster de suspender seus serviços de água e esgoto e de excluir da Tarifa Social os beneficiários que se tornarem inadimplentes, durante a pandemia da Covid-19. A proibição foi garantida, na Justiça.

» Diferentemente do que foi informado no título da página 6 da Gazeta de Alagoas desta semana, 48% da população defende o adiamento das eleições deste ano, e não a "maioria da população", como consta no título. Pedimos desculpas aos leitores.

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