Fatos & Notícias
Confira os destaques da política alagoana #FN18072020
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As informações de que o monitoramento do solo na região do Pinheiro é deficiente acendeu uma luz de preocupação entre especialistas na área de geologia. Sem tecnologia de ponta para observar profundamente as áreas em iminente colapso, nasce a incerteza dos problemas que poderão futuramente advir.
Na região do Mutange, que passou a ser um bairro fantasma, por exemplo, onde passa a linha férrea, há três meses foram instalados sismógrafos para detectar qualquer movimentação estranha na área e uma radiografia consistente do subsolo, mas, até agora, nada que pudesse indicar se os problemas estão estagnados ou em evolução. Enquanto as dúvidas não forem dissipadas e comprovadas a eficiência dos equipamentos instalados, a população vai ficar sempre na perspectiva de que algo de mais grave possa acontecer, mais cedo ou mais tarde.
PÂNICO
Centenas de moradores do bairro do Pinheiro e adjacências que ainda alimentam a esperança de continuar na região vivem literalmente em pânico permanente, não sabendo o que vai acontecer no dia seguinte. As autoridades devem andar rápido e exigirem um diagnóstico concreto, preciso, tanto da CPRM como da Braskem e da Defesa Civil.
A DÚVIDA
Com muita gente duvidando dos sistemas de monitoramento das 35 minas que afetaram diretamente 4 bairros, urge que o MP aperte o cerco e exija clareza nas informações passadas à população.
PREOCUPAÇÃO
Sem dados concretos para uma eventual evacuação da região caso seja necessário, não há como a Defesa Civil exercer seu papel com eficiência. O órgão precisa estar bem consciente de sua missão para evitar transtornos futuros em caso de emergência.
NO ESCURO
Até agora, mesmo com os problemas que atingiram várias casas e blocos de apartamentos, não se sabe ao certo se está havendo afundamento nos poços de mineração já desativados e se a situação é de absoluto controle. O que se teme é que as falhas geológicas possam atingir futuramente outros bairros dada a sua dimensão e atingir mais ainda a parte alta.
DEMORA
O que Fatos & Notícias vinha cobrando há muito tempo sobre a demora nas indenizações dos moradores da região por parte da Braskem agora quem está na linha de frente são os Ministérios Públicos Federal e Estadual. Essa reivindicação vinha sendo feita havia muito tempo, mas as negociações avançam a passos de tartaruga.
HORA DO ACERTO
Para quem recebeu indevidamente o auxílio emergencial do governo federal, chegou a hora de pagar a conta. Além de devolver o dinheiro aos cofres públicos, está sujeito a responder c administrativos, cíveis e até criminais. Pelo menos 20 mil servidores públicos estão na mira da CGU.
CRUZAMENTO
Nada mais importante de que órgãos públicos, como prefeituras, governo do estado, Assembleia Legislativa, Câmaras Municipais e governo federal de cruzarem suas folhas de pagamento. Esse procedimento que deveria ser rotineiro, permite identificar quem quer ser mais sabido do que os outros.
PROVA DE FOGO
A partir dessa segunda-feira os olhos dos alagoanos estarão voltados para as estatísticas sobre infectados e mortos pelo Covid – 19. É que abrem shoppings, bares, restaurantes e outros segmentos na grande Maceió, de acordo com decreto governamental. A avaliação se a medida deu certo ou não, será agora todas as semanas.
» Com novo mapa de risco na região do Pinheiro o número de residências condenadas aumenta consideravelmente. Agora, são mais 1.918 imóveis que foram relacionados, afora àqueles que inicialmente estão sendo negociadas as suas indenizações.
» Investidores americanos estão processando a Braskem pela desvalorização de suas ações e queira Deus que isso não tenha repercussão no Brasil. -A Braskem e a CPRM devem esclarecer como está mesmo a situação de subsidência das áreas afetadas. A situação é cada vez mais complicada.
» A estatística de que Alagoas é a campeã de analfabetismo em jovens a partir dos 15 anos de idade, bem demonstra a ineficiência da Secretaria de Educação na gestão do vice Luciano Barbosa.