A situação de calamidade que vive atualmente a segurança pública no governo de Renan Filho, com carência de agentes, delegados e o aumento considerável da violência conforme dados nacionais, demonstra que, por trás de tudo isso, tem um pouco da contribuição do ex-procurador de Justiça e candidato a prefeito de Maceió Alfredo Gaspar de Mendonça.

Autointitulando-se como um homem de ação e massificando essa inverdade no Guia Eleitoral, Alfredo, quando foi secretário, deixou a impressão de que sua pasta era um primor de eficiência. Ele, entretanto, demonstrou que estava mais para policial do que para gestor. Preocupou-se mais em participar presencialmente de operações policiais, enquanto deixava um legado de delegacias desestruturadas, falta de pessoal especializado, salários defasados e apenas a esperança de que um dia haveria de realizar concurso público.

FARSA

Hoje, comprova o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, que a segurança pública no governo de Renan Filho sempre foi uma farsa, onde mais de 30 mil inquéritos policiais dormem nas gavetas sem solução aparente, sem perspectivas de que os crimes sejam desvendados e seus autores entregues à justiça. Não é bem assim que se faz segurança pública.

DE VENTO EM POPA

O conhecido laranjal nas campanhas políticas continua solta. Corre nos bastidores que conhecido candidato a prefeito teria se vendido por R$ 400 mil reais. Espera-se que a Justiça seja implacável com esta vergonhosa prática criminosa e passe a investigar essa suspeita de corrupção eleitoral.

COMPRA DE VOTOS

Todos sabem, inclusive a Justiça, Polícia e Ministério Público, do famoso cadastro de eleitores que sempre se fez presente nas eleições em Alagoas. Com a evolução tecnológica, o cadastro eletrônico é o que tem de mais moderno na compra de votos. Num grupo de WhatsApp, os adeptos do crime têm que mostrar a foto de seu voto na urna para fazer jus ao valor ajustado com o candidato. Pode uma coisa dessas?

ESTILO HIGH TECH

O PSB entrou forte ao denunciar, no TRE, uma suposta compra de votos por parte do candidato de Renan Filho e Rui Palmeira, Alfredo Gaspar, e do vereador Ib Breda. A ação, protocolada sob o número 0600095-14.2020.6.02.0002, discrimina aliciamento de eleitores. No estilo high tech, ou tecnologia de ponta, o caso será investigado pela Justiça Eleitoral, cujo procedimento permite uma disputa desleal com os outros candidatos.

LIMITE MÁXIMO

O bochicho nas rodas palacianas tomou uma dimensão vulcânica de que o candidato de Rui Palmeira e Renan Filho já chegou aonde tinha de chegar a esta altura da campanha. Sem ter mais perspectiva de crescimento, o candidato começa a desidratar, o que acendeu a luz vermelha no Palácio República dos Palmares.

CONTAMINAÇÃO

De acordo com opiniões de analistas em pesquisas qualitativas, a vinculação do nome de Alfredo Gaspar de Mendonça ao prefeito Rui Palmeira e ao governador Renan Filho tem trazido sérios prejuízos para o candidato oficial que não tem convencido o eleitorado dessa aliança duvidosa.

CONTRASSENSO

Ao propor no Guia Eleitoral uma ajuda emergencial para as pessoas mais pobres se for eleito prefeito de Maceió, Alfredo Gaspar deveria, com seu “pulso firme”, convencer o governador Renan Filho a utilizar os recursos do Fecoep para programas sociais na periferia de Maceió, desviados para a realização de obras do seu interesse político.

» A expulsão do vice-governador Luciano Barbosa, do MDB, era esperada. Principalmente com a posição do relator da matéria, ex-deputado Ronaldo Medeiros, empregado do governo e que naturalmente não iria contrariar seu chefe.

» Com a candidatura ainda sendo discutida na justiça, juristas apostam que Luciano ganha a parada e será o novo prefeito de Arapiraca, para desgosto e decepção da família Calheiros.

» O crescimento de adversários na campanha para prefeito a capital tem deixado o Palácio República dos Palmares em polvorosa. Com a preocupação da saga de nunca ter ganhado uma campanha em Maceió, a ordem é apertar o pé no acelerador para sair da situação momentaneamente desconfortável.