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Confira os destaques da política alagoana #FN26122020
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O governo do Estado projetou para o dia 21 de janeiro o retorno das aulas nas escolas públicas e privadas, mas, mesmo assim, vai depender estritamente da avaliação que será feita nos próximos dias pelos médicos infectologistas em virtude do avanço da pandemia. O prognóstico feito pelo governo na segunda-feira vai exatamente de encontro ao alastramento da doença, que lota hospitais, compromete leitos e UTIs e ameaça um problema mais sério do que o previsto. Sem a colaboração da população, que evita usar máscaras em locais de grandes movimentos, a exemplo de praias e feiras livres, o coronavírus segue o seu caminho.
Uma das maiores preocupações na área educacional é continuar como está. Algumas escolas particulares sentirão as dificuldades de superar a queda brusca na arrecadação e se adequarem ao novo sistema para prevenir seus alunos do coronavírus.
ENDURECENDO
Esperando apenas passar as festividades de final de ano, pelo menos as festas de Natal, o governo deve voltar a endurecer as restrições, não ficando apenas no controle do horário de bares e restaurantes, que recebem neste final de ano dezenas de milhares de turistas vindos de todas as regiões do Brasil e também do exterior.
ALERTA GERAL
A exemplo da primeira leva de Covid-19, a segunda parece ser mais complicada em face das mutações do vírus, e isso pode levar a um colapso total das unidades de saúde, que já não comportam mais tantas pessoas que procuram os hospitais. Para alguns diretores de hospitais, o governo age rápido, ou a situação pode chegar a um ponto de ser incontrolável.
PREOCUPAÇÃO
Com mais de 100 mil pessoas infectadas e com quase 2.500 óbitos, a pandemia se agrava e pode alcançar números alarmantes. A solução parcial, neste momento, seria reabrir os hospitais de campanha para dar um suporte às unidades existentes, desaquecendo o Hospital Metropolitano, da Mulher e o próprio Hospital Geral do Estado
PRETENSÃO
O governador Renan Filho programa uma modificação no seu secretariado a partir de janeiro para acomodar setores políticos, entre eles, Alfredo Gaspar, que perdeu as eleições para JHC, mas ainda não definiu quais das pastas lhes serão entregues. A princípio fala-se na Segurança Pública, mas o desempenho do coronel Lima Júnior na área desestimula Renan a mexer em tão importante secretaria. A Educação é uma das pastas que estão na lista de análise do governo.
LEGADO
O governo tem anunciado que no próximo ano fará “um robusto ciclo de concursos públicos”, mas não disse quando os concursados serão nomeados. Se nomeados até o final de 2022, a conta ficará para ser paga pelo seu sucessor.
FIM DE FESTA
O projeto ousado do governo de contratar milhares de servidores públicos a partir do próximo ano através de concurso público será um teste e tanto para as finanças, que nem sequer cumprem com os compromissos assumidos com algumas categorias de trabalhadores.
MEIA EMBREAGEM
O setor de serviços e de hotelaria está apreensivo com as medidas restritivas que o governo está tomando para conter o coronavírus. Se apertar mais seria um golpe financeiro muito grande em um momento de recuperação neste final de ano, cujo comércio e a indústria não são responsáveis pela negligência das instituições públicas. Assim, as autoridades estimam que o maior aperto pode ficar para depois das festividades de final de ano.
» Ao anunciar diversos concurso públicos em 2021, o governo admite que não reajustou os salários de algumas categorias de trabalhadores porque realmente não quis. Dinheiro, pelo visto, é o que não falta.
» -Proprietários de bares e restaurantes respiraram aliviados com as medidas adotadas pelo governo, ao estabelecer horário para abrir e fechar os seus estabelecimentos. Menos mal.
» Afinal de contas, o comércio e a indústrias não são responsáveis pelo aumento do coronavírus. A campanha eleitoral que ninguém ousa falar publicamente, foi um dos fatores para o avanço da doença.