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Fatos & Notícias

Confira os destaques da política alagoana #FN09062021

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Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 09/06/2021 - Matéria atualizada em 09/06/2021 às 04h00

As comparações do governo do Estado sobre a redução do índice de violência por morte nos últimos quatro meses com referência ao mesmo período do ano passado, não refletem necessariamente à verdade dos fatos.

A situação no início do ano de 2020 é completamente diferente da realidade que vivemos em 2021, quando estamos no auge de plena pandemia.

Por consequência, com as medidas de restrição e o cuidado de alguns segmentos da sociedade em se prevenir e evitar aglomerações, se permitiu que a população, de um modo geral, não fosse às ruas, o que demonstra a diminuição dos crimes de morte na capital e no interior.


FALÁCIA

Se por um lado os números fornecidos pelo Núcleo de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública revelam essa redução, por outro está explicado a retração da violência pela falta de participação popular nos bares, botecos e festas clandestinas. Nada mais natural, portanto, das mortes violentas não avançarem na situação atual.


NÃO É BEM ASSIM

Se com todas as providências impostas pelo decreto governamental de combate à Covid-19 os assassinatos chegaram nos últimos quatro meses ao total de 488 homicídios contra 605 mortes no ano passado, certamente esses números aumentariam consideravelmente se estivéssemos vivendo uma situação de normalidade. Assim, o governo tenta mascarar uma situação para dar uma falsa segurança à população.


SEM SOLUÇÃO

A deficiência na fiscalização das normas do decreto governamental tem ajudado a subir o índice de mortes e contaminação pela Covid-19, e raramente se vê uma punição exemplar a quem não respeita as determinações legais. Enquanto bares e restaurantes são punidos com fechamento e multas, parte da população não está nem aí para as medidas de proteção. Até agora não se sabe quem foi multado por descumprir as regras.


CADÊ AS VACINAS?

O governo do Estado ensaiou, pediu e pressa e foi atendido pela Assembleia Legislativa, mas parece não ter dado sequência para adquirir a vacina russa que foi liberada com restrições pela Anvisa. Pelo menos é o que mostra o noticiário nacional, em que Alagoas, entre os seis estados do Nordeste, está fora.


PADECIMENTO

Se o auxílio emergencial para amenizar os prejuízos dos pequenos empresários do setor produtivo do turismo era uma alternativa encontrada pelo governo do Estado, agora os empréstimos estão longe de uma solução. Dos 93 comerciantes que pleitearam a ajuda através da Agência Desenvolve, dez tiveram o recurso negado, outros dez estão em análise, outros desistiram e 23, olhem só, ainda estão aguardando resposta.


BUROCRACIA

A situação é tão complicada, que o presidente da Abrasel, Brandão Júnior, sugere que a Desenvolve facilite a vida dos que mais precisam e crie um protocolo para que os empresários possam acompanhar o pedido de empréstimos oferecido pelo governo do Estado. O entrave, está aí, alegam dirigentes da entidade


SEM FLEXIBILIZAÇÃO

O secretário de Saúde, Alexandre Ayres, já antecipou que não haverá flexibilização dos setores produtivos nesta quinta-feira, dia em que o governo avaliará a situação de pandemia em Alagoas. Ou seja, continuará tudo como antes, até quando se tenha alguma sinalização de que os casos de Covid estejam reduzindo.


COVID

O Brasil registrou 2.693 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 477.307 óbitos desde o início da pandemia.


» O alto número no dia vem após o feriado prolongado e reflete em parte o represamento de dados esperado. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.714.

» A Prefeitura de Maceió realiza, nesta quarta-feira (9), um mutirão de assinatura de contratos e recebimento das chaves aos beneficiários faltosos dos residenciais Vale Bentes 2 e Oiticica 1, no bairro do Benedito Bentes

» Ao todo, 85 contemplados dos residenciais são esperados na sede da Secretaria Adjunta de Habitação Popular, das 9h às 13h.

» A Abrasel estima que 40% dos restaurantes especializados em comida a quilo fecharam devido à crise econômica causada pela pandemia de Covid-19.

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