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Confira os destaques da política alagoana #FN21082021

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Os órgãos de fiscalização de obras do governo do Estado, que envolvem diversas instituições, navegam até agora numa grande zona de conforto mesmo que tenham munição suficiente para investigar atos e procedimentos por parte do executivo.

Indícios de irregularidades não faltam sobre ações da administração pública, embora amparados na criação de normas para que a contratação de obras deixe mais de uma centena de pequenos empresários de fora das licitações, quando o governo investe pesado na construção de rodovias, hospitais e Cips.

Os vícios de alguns procedimentos mesmo que alguns dispositivos protejam as regras atuais, não passam de uma maneira sutil de direcionar obras importantes em Alagoas.

SILÊNCIO

Embora a insatisfação tome conta no setor da construção civil, ninguém se atreve a denunciar os privilégios que alguns possuem, para que não possam figurar na listra negra do Estado e sair de vez da possibilidade de serem aproveitados em subcontratações que lhes rendem a sobrevivência. O jogo, como se tem observado, é privilégio de alguns poucos que detêm a grande maioria das obras mais importantes da administração pública.

SEM INCOMODAR

Como os órgãos de fiscalização fazem de conta que não veem, a carruagem continua sem obstáculos, mas ninguém sabe até quando. Afinal de contas, os preços pagos pelo Estado são exorbitantes, e a qualidade dos serviços é bastante duvidosa.

PERGUNTAR NÃO OFENDE

Por que a prefeitura de Arapiraca divulgou edital para a construção de escolas com preços básicos na faixa de R$ 2.500 o metro quadrado, enquanto as obras do estado são orçadas quatro vezes mais?

AMEAÇA

A insatisfação parece que tomou conta até da bancada governista, e as ações dos secretários Alexandre Ayres e Rafael Brito à frente das suas pastas, Saúde e Educação, são consideradas nocivas aos demais candidatos.

REAÇÃO

Nos bastidores políticos e nos corredores da Assembleia Legislativa, a atuação dos dois secretários, que já deram à partida para candidaturas a deputado estadual é considerada uma ameaça aos demais candidatos, e os parlamentares estão dispostos a reagir nos projetos de interesse do governo, para que não continuem sendo prejudicados numa concorrência considerada desleal.

PARA ANÁLISE

A insatisfação do servidor público com uma gestão é uma situação difícil de ser administrada. E quando há cortes salariais, demissões sem qualquer justificativa e redução nas gratificações, o clima azeda de vez. Esse são os principais motivos que demonstram um enfraquecimento do secretário Alexandre Ayres na Secretaria de Saúde (Sesau).

MODUS OPERANDI

A denúncia levada pelo deputado Davi Maia (DEM) sobre pagamento de supersalário na Sesau teve o mesmo modus operandi da denúncia do Lacen. A dor do bolso na Secretaria de Estado da Saúde tem provocado estragos econômicos, de um lado, e políticos dentro do gabinete de Alexandre Ayres.

O ROLO É GROSSO

A denúncia de deputado Davi Maia de que o secretário Alexandre Ayres transformou a secretaria de Saúde em base para sua campanha eleitoral, mancha o nome do estado de Alagoas. E mais: tem dispensado profissionais qualificados para empregar parentes de aliados e futuros cabos eleitorais.

» Enquanto o governo não define quem será o seu candidato a governador caso haja desincompatibilização do atual, as indecisões tomam conta do mundo político e adversários estudam os próximos passos a serem dados.

» A aliança entre o deputado Marcelo Victor e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, é fato consolidado.

» Candidaturas independentes estão sendo estudadas por alguns grupos políticos, o que irá facilitar a vida de quem já tem uma estrutura montada.

» Depois de denúncias contra servidores e a própria Secretaria de Saúde, a bola da vez pode ser a Secretaria da Educação.

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