Dever do Estado, a conservação e manutenção de vias, principalmente aquelas de maior fluxo de veículos no interior, tem sido relegada a segundo plano. Ao tempo em que inicia outras obras e deixa de lado algumas que estão em andamento, o governo quase que abandona rodovias que levam ao coração do turismo alagoano. Um exemplo da negligência com os corredores de transporte é a estrada que dá acesso a Passo do Camaragibe e à Rota de Milagres, onde aflora o turismo nacional e internacional. Em má conservação, com a falta de acostamento e péssima sinalização, agravado com curvas perigosas, a rodovia desagrada a todos, ameaçando a vida dos nativos e turistas que por ali trafegam.

DESCASO

Muito embora o tratamento entre municípios tenha que ser igual, tratar os corredores de transporte intenso, como é o caso da rota turística de São José dos Milagres, é prioridade para quem quer oxigenar a economia e gerar emprego e renda para a população. Mas como o eleitorado não é muito atrativo, ao que parece, manutenção e outras alternativas para garantir um tráfego seguro ficam em segundo plano.

PARADA

A duplicação da Al-101 Norte parece que deixou de ser a prioridade do governo de Alagoas. As obras, para quem passa por ali, estão literalmente paradas e ninguém sabe mais quando serão sequenciada.

EXPECTATIVA

Nos bastidores políticos, a sensação é que entidades que abrigam policiais militares podem se fazer presente às manifestações do dia 7 de setembro em defesa das liberdades democráticas, mas o militar da ativa que aderir ao chamamento popular pode ser punido pelo governo.

MARCHA À RÉ

O governador Renan Filho deu marcha à ré sobre suas declarações de que advertiria e até mesmo demitiria os policiais que participassem dos atos de comemoração de 7 de setembro. Com receio, contestou uma revista nacional somente depois que a entrevista já estava no ar havia algumas horas. Como a repercussão foi negativa com reação de instituições, o governador tirou o pé do acelerador.

AMEAÇA

Demonstrando não ter um controle absoluto sobre suas forças policiais, o governador Renan Filho ameaçou punir quem, democraticamente, pudesse participar livremente das comemorações da Independência do Brasil, na próxima terça-feira. Demonstrou, assim, seu temor de ser contrariado politicamente.

RISCO

O avanço da variante Delta é um sinal claro de que a pandemia ainda não acabou e o afrouxamento das medidas sanitárias é um perigo para a saúde dos alagoanos. Necessário se faz, pelo lado do governo, conscientizar a população para continuar se protegendo, através de campanhas públicas que atinjam todas as camadas sociais.

ENGATILHADO

Tanto do lado da situação como da oposição, os candidatos ao governo de Alagoas começam a se movimentar nos bastidores. Na Assembleia Legislativa vários deputados são vistos com potencial para disputar o cargo, mas aguardam o momento oportuno para colocar o bloco na rua.

PRIORIDADE ZERO

O governo do Estado tem investido na construção de novos hospitais, a maioria ainda inacabada, mas deixou de lado completamente o Hospital Geral do Estado, o qual, sem manutenção adequada, falta de equipamentos e condições mínimas para atender à grande demanda de pacientes, agoniza. Ninguém sabe por que o governo se mostra indiferente a tudo o que acontece por lá.

» O governo tem dado prioridade à construção de estradas e de hospitais, mas não observa que o Samu está com a frota sucateada, faltam macas e as condições do HGE são cada vez mais complicadas.

» Na proposta do Estado para realizar concurso público está embutida uma armadilha para quem suceder a Renan Filho no próximo ano: as nomeações somente deverão ser feitas no apagar das luzes, com compromisso de pagamento para o próximo governo.

» O governo do Estado começou a formatar um pacote de maldades para o seu sucessor, assinando ordens de serviços e deixando para realizar e nomear concursados no apagar das luzes em 2022.