app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 0
Fatos & Notícias

Confira os destaques da política alagoana #FN08012022

.

Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 08/01/2022 - Matéria atualizada em 08/01/2022 às 04h00

Ao consolidar empréstimos monstruosos durante sua administração para viabilizar suas pretensões políticas, o governador Renan Filho inicia o último ano do seu governo reduzindo o orçamento de pastas importantes, como a Educação, Saúde e Segurança Pública. Em contrapartida, tentou cooptar alunos da rede estadual de ensino com o pagamento de R$ 100 a R$ 2 mil para que eles voltassem às aulas e obtivessem resultados satisfatórios, o que, convenhamos, uma maneira nada sutil de uma compra disfarçada de votos.

Indo de encontro ao bom senso e fazendo farra com o dinheiro do contribuinte ao investir pesadamente em obras de concreto e fazendo a festa das empreiteiras, o governo de Renan Filho dá um o último passo para assegurar, à custa dos seus cofres recheados, novo mandato popular com o suposto apoio de prefeitos e lideranças políticas.


REFLEXO NEGATIVO

A situação da Educação, em Alagoas, vai a cada dia pior. O problema é tão grave no aprendizado do alunado, que o governo precisa pagar aos estudantes para comparecerem às aulas.


INVIABILIZANDO

Candidatos a candidatos ao governo do Estado já estão fazendo as contas do aperto que vão passar. Pagamento de grandes parcelas de empréstimos já tomados e a maioria já gastos, contratação de servidores para hospitais através de Oscips e a falta de planejamento pra um projeto social robusto, são inicialmente os primeiros desafios de quem lhe suceder no governo.


RECORRENTE

Os constantes acidentes elétricos com mortes em Maceió e cidades do interior têm emitido um sinal de alerta. Como deveria ser, qualquer acidente que acontecer o sistema automaticamente teria que ser desligado, o que não vem acontecendo nos últimos meses.


MAU DESEMPENHO

Sem contemplar pequenos produtores com projetos de irrigação na região do Baixo São Francisco, o governo de Alagoas abandonou de vez as populações mais sofridas do Estado. Mal aproveitado, o Canal do Sertão é hoje a solução, mas não conta com um governo proativo, capaz de viabilizar ações para a produção de alimentos.


DEFICIÊNCIA

Com uma distribuição de água precária e que tem atingido principalmente a população da parte alta de Maceió e municípios do interior, o governo prometeu solução com a BRK Ambiental, mas não resolveu os grandes problemas.


HERANÇA

Além do consumo ter aumentado consideravelmente nos últimos anos e uma rede de distribuição ineficiente ter contribuído para a falta d´água, vazamentos ocorrem com frequência, o que tem complicado a vida da BRK Ambiental. Em consequência, manifestações quase que diariamente são feitas por populares, com os consumidores insatisfeitos com o tratamento que têm recebido sobre o fornecimento d´água.


DESTRUIÇÃO

A prefeitura de Maceió deve ficar atenta com pequenos artesãos que estão cortando literalmente as palhas dos coqueiros da orla marítima para a produção de lembranças turísticas. Além de ameaçar a sobrevivência dos coqueiros, prejudica o trabalho de conservação por parte da Diretoria de Parques e Jardins que projeta uma orla bastante arborizada.


NA JUSTIÇA

A Câmara de Maceió vai começar o ano de 2022 com algumas questões a serem explicadas na Justiça, desde a instituição do 13º salário até a criação de 25 cargos na Mesa Diretora.


» A aprovação das matérias que configuraram um “pacote de bondades” aconteceu no apagar das luzes de 2021 e terá que ser justificada ao Ministério Público e até mesmo na Justiça.

» Uma ação popular sobre as mudanças no Regimento Interno na Casa já foi impetrada na Justiça, que deve citar a Câmara nas próximas horas para explicar a pressa de conceder benefícios aos vereadores.

» Os benefícios, que oneram muito mais os cofres do município, atingem também o duodécimo da Câmara, que passa dos atuais R$ 72 milhões, para R$ 84 milhões este ano.

» Aumento da Verba Indenizatória de Apoio Parlamentar e outras preciosidades, também estão na mira dos órgãos de fiscalização.

Mais matérias
desta edição