Política
Impasse no STJ atrasa movimentações do grupo de JHC

A indefinição sobre a nomeação de um membro do Ministério Público para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) continua sendo o único entrave para o prefeito JHC definir sua situação política. Ele tem lutado com todas as suas forças para a indicação de sua tia Marluce Caldas para o cargo.
Como o assunto é desgastante, o grupo de apoio ao prefeito sofre as consequências, esperando pelo presidente Lula para que o assunto seja definitivamente resolvido. Até agora, o processo de escolha vem sendo empurrado com a barriga.
CORDA ESTICADA
Como a indicação do novo membro do STJ é uma questão eminentemente política, várias lideranças entraram de cabeça para pedir e outros para evitar que Marluce Caldas seja indicada. De um, lado Renan Calheiros e o governador Paulo Dantas; do outro, JHC e Arthur Lira.
REFLEXO
A escolha do nome do(a) novo(a) ministro(a) certamente mexerá politicamente na capital alagoana e, naturalmente, com as candidaturas ao Senado e para o governo do Estado. Nesta semana, espera-se que o presidente Lula decida de uma vez por todas sobre o assunto.
OUTRO ÂNGULO
Em meio à discussão sobre as novas regras do IOF entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e lideranças, em Brasília, os olhos políticos em Alagoas estão voltados para a indicação do novo integrante do Superior Tribunal de Justiça.
DESCONFIANÇA
Como o tema é nitroglicerina pura, o Presidente Lula está sendo acuado por aliados e adversários, preferindo estudar com calma quem realmente cumprirá compromissos políticos depois de sua decisão, o que deixa muitas dúvidas a respeito.
DIFICULDADE
Muito embora o nome do ex-deputado estadual Davi Davino esteja muito especulado para uma candidatura ao Senado, a maior dificuldade dele é com o interior do Estado. Enquanto se espera uma boa performance na capital, Davino carece de uma maior penetração em municípios do interior, ao contrário do senador Renan Calheiros e do deputado federal Arthur Lira, que detêm o comando de várias prefeituras.
ESCLARECIMENTO
Depois da tragédia ocorrida na noite do último sábado, com três pessoas morrendo de forma violenta, a polícia agora vai apurar como o major da Polícia Militar Pedro Silva escapou da Academia de Polícia Militar, onde estava preso por violência doméstica, aparentemente sem ser importunado.
ÚNICA OPÇÃO
Para observadores da Segurança Pública, o Bope recorreu à última instância ao matar o major Pedro, que, em um acesso de fúria matou o próprio filho e o ex-cunhado, um sargento da PM, reagiu à prisão e ainda ameaçou outras pessoas na residência da sua ex-mulher, na Rua Manaus, no bairro do Prado.