Governo quer agilidade em apuração sobre fuga de major que terminou em morte

O Governador Paulo Dantas quer pressa, e a comissão instituída por ele começa a se reunir para saber detalhes da fuga de major da reserva da Academia de Polícia Militar que resultou em tragédia no último fim de semana em Maceió. O comandante da PMAL e três delegados estão mobilizados para apurar o caso da Rua Manaus, no Prado, no último sábado (7), envolvendo o major PM Pedro da Silva e mais duas pessoas, incluindo um garoto de 10 anos, filho do acusado, morto pelo Bope ao reagir à rendição.

O inquérito, que deverá responsabilizar quem negligenciou na fuga do major, vai ouvir testemunhas, militares de plantão no dia dos crimes e outras decisões que poderiam ter contribuído de uma forma ou de outra para o planejamento e a escapulida do militar.

APURAÇÃO

Como se trata de um oficial, o caso está sendo acompanhado pelo comando da Polícia Militar através de sua Corregedoria e visa, sobretudo, apontar culpados e responsabilidades.

PRESSA

O inquérito, com direção de três delegados da Polícia Civil, deverá apresentar seus resultados dentro de dez dias, quando um relatório minucioso será apresentado às autoridades e, consequentemente, à Justiça.

NEGLIGÊNCIA

Nos bastidores, os comentários são de que houve negligência na fuga do major, que já tinha problemas com a Justiça em face de agressões praticadas contra sua ex-mulher, tempos atrás. O oficial, inclusive, já teria apresentado sinais de surtos psicóticos, o que poderá ser comprovado por alguma junta médica que o acompanhava.

APREENSÃO

As sucessivas agressões e estupros contra mulheres e crianças e pessoas vulneráveis nos últimos meses têm levado os órgãos de segurança a adotar medidas preventivas contra esse tipo de crime. Denúncias têm surgido com frequência, e o alerta foi ligado pelas autoridades.

EXPECTATIVA

O interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro, realizado ontem (10), no Supremo Tribunal Federal (STF), era aguardado com grande expectativa por toda a sociedade brasileira, e seu depoimento levou várias horas, com apresentação de documentos. A apresentação de vídeos não foi permitida pelo relator, e o ex-presidente teve como principal objetivo contestar a denúncia da Procuradoria Geral da República.

NEGANDO TRAMA

Bolsonaro negou qualquer participação nos atos de 8 de janeiro e tentativa de um golpe contra o Estado Democrático de Direito. Longo e enfadonho, o interrogatório teve comando do relator, ministro Alexandre de Moraes, que espera concluir nesta sexta (13) a instrução criminal.

CLIMA DE FESTA

Algumas prefeituras do interior já estão com seus pontos facultativos definidos para os festejos juninos, mas Maceió ainda vai divulgar seu calendário para o período. O governo do Estado deve se pronunciar sobre a programação ainda nesta semana.