Ações dos últimos dias alimentam especulações sobre futuro político de JHC

O prefeito JHC, com muito bom humor nos últimos dias, tem assistido de camarote às especulações sobre seu projeto político para 2026. Testou a roda-gigante na Pajuçara, anunciou sua inauguração para 5 de novembro com venda antecipada de ingressos e tem deixado transparecer que está confortável no PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como nunca deram certo dois pés em duas canoas, JHC dá sinais de que esse não é o momento de investir no PSB de João Campos, prefeito do Recife que passou a comandar a legenda em nível nacional. Prefere formar uma chapa para federal no PL que pode ter como principais protagonistas seu pai, João Caldas, e sua mulher, Marina Candia, numa aliança com outros partidos.

SUSPENSE

Mesmo com essa alternativa, o prefeito prefere manter suspense sobre uma candidatura ao governo do Estado, principalmente depois de resultados nada animadores nas últimas pesquisas eleitorais, nas quais está ainda atrás do seu principal adversário, Renan Filho.

PÉ ATRÁS

Pessoas no entorno de JHC – embora mantenham a esperança de que ele dispute o governo do Estado – admitem que o prefeito precisa, e rápido, definir suas alianças políticas para tentar conter o avanço do MDB, que tem pronto o seu time principal para disputar as eleições.

PALAVRA FINAL

Como seu líder na Câmara, vereador Kelmann Vieira, tem garantido que JHC é mesmo candidato ao governo, ninguém garante nada até o prefeito dar a palavra final, o que parece ainda estar muito longe de uma decisão.

AVANÇANDO

Enquanto o prefeito de Maceió empurra com a barriga, a verdade é que Renan Filho e o governo Paulo Dantas trabalham diuturnamente para

ampliar seus leques de alianças, que não são poucos, e acelerar na dianteira nas pesquisas de opinião.

ALIANÇA

A escolha, entretanto, dos dois vices, tanto de uma lado como do outro, vai passar ainda por uma análise mais profunda. Se com JHC se fala nos bastidores no nome de Davi Davino, do outro lado o assunto passará necessariamente pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor.

GARANTIA

Ao declarar de que não existe espaço para uma candidatura ao Senado de três pessoas do mesmo bloco, o deputado Arthur Lira – que é natural não revelar os acertos – deixa implícito que nem Alfredo Gaspar nem Davi Davino vão para a disputa. As compensações, entretanto, deverão ser projetadas antes de propriamente começar a campanha.

TRANSFERÊNCIA

Na avaliação de pessoas próximas aos candidatos, há perspectiva de uma chapa majoritária forte que possa transferir votos, também, para as eleições proporcionais, o que não é lá muito fácil principalmente na região metropolitana de Maceió, onde o eleitorado é presumivelmente mais politizado.

ALTO ESTILO

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