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Imobiliário

Crea-AL realiza reunião para discutir sinistros em edificações

Este encontro é preparatório para o cumprimento do cronograma de fiscalização da entidade, que antes de qualquer autuação preza pelo trabalho educativo

Por Editoria de Imobiliário | Edição do dia 09/11/2019 - Matéria atualizada em 09/11/2019 às 04h00

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) realizará na próxima quarta-feira, 13, um encontro técnico com órgãos públicos e o Sindicato da Habitação de Alagoas (Secovi-AL) para passar informações sobre o cumprimento da lei 6.145/2012, que obriga os responsáveis de imóveis e qualquer outra edificação a realizar periodicamente a manutenção predial. A ação preventiva vai ocorrer às 17h no auditório da entidade.

Dentre os órgãos públicos notificados para comparecer ao encontro, estão as Secretarias de Saúde, Educação, Infraestrutura do Estado e Município, como também a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Algás e a Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente de Maceió (Sedet), responsável pela fiscalização da lei na capital alagoana. O Crea Alagoas vem desde 2015 cobrando o cumprimento da legislação, chegando até a promover fiscalizações conjuntas com a Sedet.

Após o desabamento do edifício residencial Andrea, ocorrido em Fortaleza no mês de outubro,onde resultou na morte de nove pessoas, o Conselho vem buscando alertar a todos sobre a importância da prevenção. Este encontro é preparatório para o cumprimento do cronograma de fiscalização da entidade, que antes de qualquer autuação preza pelo trabalho educativo.

De acordo com o presidente do Crea, o engenheiro civil Fernando Dacal, a fiscalização do Conselho vai começar a cobrar o plano de manutenção em espaços de grande circulação da sociedade, como unidades de saúde, hospitais e escolas públicas.

“Precisamos começar a criar o hábito de realizar serviços periódicos nas edificações de nossa responsabilidade legal. Este tipo de ação evita que outros desastres possam ocorrer. O trabalho do engenheiro precisa ser reconhecido da mesma forma que o médico e o advogado, por exemplo”, falou Dacal.

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