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Nº 5692
Imobiliário

Com IR menor, setor pode gerar o dobro de empregos

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Por Agência CBIC | Edição do dia 17/07/2021 - Matéria atualizada em 17/07/2021 às 04h00

Uma possível redução do IR cobrado de pessoas jurídicas pode fazer com que empresas da indústria da construção gerem o dobro de empregos em relação ao previsto para este ano. Foi o que disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, durante entrevista esta semana para a CNN, Folha de S. Paulo e O Globo.

De acordo com o presidente da CBIC, em janeiro e fevereiro, o setor gerou cerca de 45 mil empregos por mês e a expectativa até agora é que chegue a 300 mil no ano – o que representa metade da capacidade do setor. Contudo, a proposta de redução de 25% para 12,5% no IR, enviada recentemente pelo governo ao Congresso, porém, poderia estimular o reinvestimento no setor que, segundo ele, tem capacidade de chegar a 600 mil novos postos de trabalho por ano.

“Infelizmente, problemas no custo da construção inibiram o ritmo da geração de empregos. Se houvesse esse estímulo ao reinvestimento, o número que esperamos para este ano pode ser dobrado”, enfatizou.

Martins ainda elogiou as mudanças no projeto, divulgadas nesta terça-feira (13) pelo relator da proposta na Câmara, deputado Celso Sabino (PSDB-PA). Entre as atualizações, está a retirada da tributação dos fundos de investimentos imobiliários e dos “come-cotas” em infraestrutura, logística e agronegócio, hoje isentos, mas que passariam a pagar alíquota de 15%, segundo o texto do governo.

“Sem dúvida, essa mudança foi para melhor, mas ainda precisamos nos aprofundar nos impactos de quando tem cadeia produtiva envolvida, que é o exemplo do meu setor, onde cada obra tem um CNPJ diferente”, alerta.

O presidente da CBIC ressaltou que o novo texto da reforma melhora a proposta da Receita Federal, mas ainda precisa de uma análise mais aprofundada.

“O setor produtivo teve uma atuação intensa e conseguiu reverter pontos fundamentais do texto. Tivemos conversas para buscar o entendimento e a sensibilidade necessários para que o setor produtivo não fosse penalizado”, disse José Carlos Martins, presidente da CBIC.

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