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Confira os destaques do interior alagoano #I28032020

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CRISE INSTITUCIONAL

O fechamento das divisas entre estados e limites entre municípios, medida tomada aleatoriamente por alguns governadores e prefeitos, é fruto de iniciativa impensada, que vai refletir no abastecimento de alimentos; primeiro em suas cidades e depois regiões e por fim no país. Por isso, a necessidade da intervenção forte e rigorosa do governo federal para colocar ordem na “Casa de Mãe Joana”, que está uma bagunça, fruto da falta de voz de comando único, vinda de cima para baixo, conforme prevê a hierarquia entre os entes federados na Constituição. Ordem e Progresso, diz a frase na bandeira nacional e por isso é preciso colocar ordem no país, e todos nos seus devidos lugares. Esta semana, numa conferência entre a ministra da Agricultura, Pesca e Abastecimento, Tereza Cristina, e prefeitos, chegou-se à conclusão de que esse isolamento de entes federados, sem quaisquer critérios, pode deixar populações sem alimentos. Contudo, o recado foi dado por autoridades da União, que disseram que a lei e a ordem serão mantidas a ferro e fogo. Diante desse alerta, muitos decretos estaduais e municipais deixaram de ter validade, e as forças federais podem intervir em todo o território nacional. Teme-se, além da pandemia, uma crise institucional e política no País.

APOIO MUNICIPALISTA

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o “Ministério da Agricultura está preocupado em cuidar do abastecimento, pois se a gente ainda tiver que enfrentar esse problema de desabastecimento vai ficar ainda mais difícil”. Ela destacou, ainda, que espera contar com o apoio dos representantes do movimento municipalista para orientar os gestores nas ações que podem ser feitas para evitar o desabastecimento de alimentos nos municípios brasileiros.

MONITORAMENTO

Tereza Cristina contou, ainda, sobre as ações que o Mapa tem feito para manter o fluxo e as atividades da agricultura brasileira. “Nós montamos aqui no ministério desde o mês de fevereiro um grupo para monitorar toda essa situação”, destacou a ministra. A preocupação é garantir uma infraestrutura para que não cesse o abastecimento nos municípios.

ORIENTAÇÃO

O presidente da CNM, Glaudemir Aroldi, disse que as atitudes de fechamento de fronteira entre municípios, que vêm sendo tomadas por alguns gestores municipais, ocorrem por falta de orientação do governo federal. Nesse sentido, Aroldi defendeu: “Esse canal de comunicação que a ministra coloca é muito importante para a Confederação e para os municípios”.

ALINHAMENTO

“Concordo que essas ações devem ser alinhadas, mas é importante que todos nós juntos emitamos uma nota para orientar os municípios do Brasil”, disse ele. Sobre as preocupações adotadas pelos representantes do Executivo, Aroldi disse que “no que diz respeito à produção, nós entendemos que não podemos parar para que as pessoas possam continuar tendo alimento em suas mesas”. E ele disse ainda que não dá para ficar acusando prefeitos, pois eles estão desesperados nessa situação de calamidade pública.

FALTA COMANDO

O que falta comando e planejamento com ações unificadas e alinhadas. “Precisamos conversar com esses gestores e mantê-los informados de toda essa situação”, disse o presidente da CNM. Os presidentes das entidades estaduais municipalistas que participaram também puderam relatar a situação de forma regional.

REGIÃO NORDESTE

“No Nordeste há muito prefeito fechando fábricas, e sabemos que é uma atitude que não é correta, mas o que eu quero questionar é o que o Ministério deve fazer para apoiar os municípios agrícolas nesse momento. Qual o subsídio que o governo federal faz nesse momento?”, questionam as lideranças municipalistas.

REGIÃO CENTRO-OESTE

O presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Haroldo Naves: “Dizer que sobre essa questão do fechamento de divisa já fizemos uma recomendação aos municípios para que não faça fechamento de fronteira, mais sim uma barreira sanitária”.

REGIÃO NORTE

O presidente da Associação de Municípios de Roraima (AMR), Pedro Henrique disse que “ouvir os presidentes das entidades é importante para evitar o desabastecimento. Aqui no Norte nós estamos preocupados com as pessoas, mas sabemos que não dá para parar a produção”.

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