Integração
Confira os destaques do interior alagoano #I05012021
.

PREFEITOS OU “TRAIDORES”
Os “armários” começam a ser abertos nas prefeituras pelos prefeitos eleitos e os esqueletos que surgem são assustadores a cada momento. Aqueles que mais gritavam que não tinham recursos para administrar são os que mais se aproveitavam dos cofres públicos. A maioria saiu pela porta dos fundos, que existem em quase todas as prefeituras. A situação é caótica, e praticamente alguns municípios estão inviabilizados de realizar qualquer obra, ou até mesmo pagar 50% dos salários dos servidores. O susto foi grande, e muitos dos novos prefeitos terão de aplicar o remédio amargo do corte de cargos e contratados, pelos menos nos próximos seis primeiros meses de 2021. Em alguns casos, a situação financeira só será estabilizada em 2022, mas até lá esses prefeitos vão adquirir uma grande impopularidade, além de enfrentar uma forte oposição nas Câmaras de Vereadores. Há compromissos políticos a serem honrados, e estes serão pesados caso a caso na balança da governabilidade. Muitos serão os insatisfeitos e revoltados com os atuais gestores. Aliados e correligionários que deram suor e sangue na campanha vão para o sacrifício. Diante dessa conjuntura caótica, resta saber se os contrariados terão a compreensão necessária para esperar. Esta semana ouviremos muitos declararem que se arrependem de ter apoiado os atuais prefeitos, que serão chamados nas ruas de traidores. É a realidade política neste momento nos municípios.
MESSIAS
O novo prefeito de Messias, Marcos Silva (PTB), fechou a porta dos fundos do gabinete da Prefeitura, bastante usada nos últimos anos. Essa saída foi pauta do discurso do atual prefeito durante a campanha e motivo de revolta de muitos do povo que iam até a prefeitura pedir ajuda ao prefeito, que geralmente sai pelos fundos.
MESSIAS 2
Resta saber se ele não se arrependerá de ter fechado a saída dos fundos. Torcemos que não e que Marcos Silva realize uma boa administração voltada para melhoria da cidade. Contudo, vale lembrar o município 20 anos atrás. Uma cidade metropolitana que deu um grande salto em comparação a outras próximas a Maceió, que ainda vivem no atraso.
PIRANHAS
A nova administração municipal de Piranhas, que tem à frente o jovem prefeito Tiago Freitas, iniciou ontem uma grande operação de limpeza da cidade. Também está sendo feita a pintura das fachadas de todo o casario localizado no sítio histórico e recuperação da iluminação pública.
DELMIRO
Também em Delmiro Gouveia, a prefeito Ziane Costa iniciou a operação no sábado, dia 2 de janeiro. Caçambas e tratores foram mobilizados para fazer a limpeza e recuperação de praças públicas. Na saúde, a prefeita tenta se inteirar da situação da pandemia no município para buscar controlar a contaminação nesta segunda onda de Covid-19.
CORURIPE
Em Coruripe, a atividade turística terá prioridade não com um secretário, mas com um superintendente ligado diretamente ao gabinete do prefeito, Marcelo Beltrão, que anunciou que estará reunindo os empresários do setor para escolher o nome de um técnico na área de turismo para comandar as ações.
ARAPIRACA
Em Arapiraca, a posse do prefeito Luciano Barbosa foi marcada por um discurso ladeado de adjetivos reconciliadores entre adversários. O prefeito chegou a citar o deputado estadual Tarcizo Freire como possível aliado político. Freire foi um dos que mais bateram em Luciano durante a campanha.
ARAPIRACA 2
As decisões administrativas tomadas pelo prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, é cercada de cuidados de confidencialidade para evitar vazamentos e dissabores com aliados, a quem havia sido prometido cargos. A lista de insatisfeitos vem crescendo desde ontem, começando pelos vereadores.
ARAPIRACA/CÂMARA
Dentro da estratégia de governabilidade e contenção de custos, o prefeito Luciano Barbosa já escolheu quem vai ficar na oposição. Esses serão os “leprosos” na sua gestão e não receberam nada, além do isolamento dos próprios colegas e que será imposta pelo prefeito. Quem conhece bem a situação de “leproso” é o deputado Tarcizo Freire, que ocupou esse “status” durante a primeira gestão de Barbosa. A princípio serão entre sete a oito “leprosos”, sendo que um servirá de vai e vem nas votações.