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Integração

Confira os destaques do interior alagoano #I01062022

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Conta de luz e os impostos

Parece incrível, mas a conta de energia no Brasil não é cara. O que o que a torna alta são os tributos. Vamos tomar como exemplo uma conta de R$ 700, que, na verdade, é R$ 245, mas que, em Maceió, somente de “Contribuição de Iluminação Pública” (Cosip) é R$ 79,9o. Há ainda R$ 14 de Fecoep, cobrado pelo Estado e aprovado pelos deputados. Tem também R$ 189,88 de ICMS, cobrado também pelo governo do Estado, e ainda R$ 4,15 de PIS E R$ 19,13 DE Cofins cobrando pelo governo federal. Essa é apenas uma conta doméstica de um consumidor da classe média alta em Maceió. Contudo, no interior de Alagoas há situações em que a Cosip tem percentuais altíssimos, que, aliado ao ICMS cobrado pelo Estado, transforma a conta de energia em um produto caríssimo, mas que, na verdade, tem 60% do valor como tributos e “contribuições” que esfolam a população alagoana. E tudo isso foi estabelecido como “lei” graças aos deputados estaduais e vereadores, que aprovaram os aumentos propostos pelos Poderes Executivos. Está na hora de mudar esse cenário e este ano é bem propício. E a Equatorial é quem leva a culpa da conta de energia cara..

Cigip

A maioria dos municípios alagoanos está consorciados a uma instituição que recebe milhões todo mês, fruto da cobrança da famigerada Contribuição de Iluminação Pública (Cosip), que, em alguns municípios, representa 40% da conta de energia cobrada. E o pior, o consumidor tem que pagar obrigatoriamente sem ter o direito a opção de só pagar a conta de consumo de energia.

Cigip 2

Contudo, alguns gestores de municípios maiores não se filiaram ao Cigip, porque preferiram administrar eles mesmos os milhões arrecadados anualmente com a CIP. O pior é que, no frigir dos ovos, essa taxa, que seria para manter a iluminação pública, não tem sua finalidade cumprida. Diariamente, nas emissoras de rádios, constantemente são feitas reclamações de lâmpadas queimadas e de ruas às escuras.

Arapiraca/segurança

O tenente-coronel Ênio Bolivar assumiu a pasta da secretaria de Ordem Pública e, em entrevista a emissoras de rádio, disse que pretende transformar o município em um dos lugares mais seguros de Alagoas. Para isso, segundo ele, será utilizada a tecnologia para identificar criminosos e até veículos usados em crimes. O militar, dessa forma, assume uma grande responsabilidade.

Porto Calvo

A população rural em Porto Calvo se sente abandonada pela gestão municipal, no que toca a estradas de acesso a várias localidades, que estão isoladas com as últimas chuvas. Outro grande problema é quanto ao transporte escolar, que não chega mais às comunidades rurais.

Jacuípe/Rotina

São rotinas as enchentes em Jacuípe. Basta chuviscar e a cidade é inundada pelas águas do rio que dá nome ao município. O problema já foi diagnosticado pela Defesa Civil estadual, que condenou a cidade a ser transferida para outro local. Mas entra e sai prefeito e a “santa enchente” faz o município receber muito dinheiro dos governos estadual e federal.

Barra de Santo Antônio

Em Barra de Santo Antônio, as comunidades Caiana e Carreira ficaram totalmente ilhadas devido às fortes chuvas que castigam o município. A prefeita Lívia Carla reuniu as equipes da Assistência Social e da Defesa Civil e, no último domingo (29), foram em uma “janga” auxiliar e dar assistência a mais de 40 famílias.

Barra de Santo Antônio 2

A Barra de Santo Antônio está entre os 33 municípios alagoanos afetados e em estado de emergência. Lívia Carla esclareceu que toda a programação das festividades juninas está cancelada e que os recursos que seriam utilizados no evento serão destinados para auxiliar as famílias afetadas pelas chuvas.

Pilar

No Pilar, a administração municipal está recomendando a população a colocar hipoclorito na água de consumo humano. Isso devido à inundação que sofrem várias partes da cidade, o que pode afetar a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento.

Penedo

Uma das famílias afetadas pelas chuvas em Penedo foi um grupo de indígenas que se identificam da etnia Pankararu e residem em Penedo desde que deixaram a aldeia Xucuru-kariri. Como estavam em situação de risco, eles foram acolhidos em um dos pontos temporários de abrigo, onde receberam suprimentos, alimentação, atendimentos de saúde e apoio psicossocial. .

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