Fiscalização
FPI encontra precariedade em aterro sanitário do Cigres no Sertão alagoano

Lixão no Sertão
O aterro sanitário instalado em 2014 e administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos (Cigres), com previsão de durar até 2039, funciona de forma precária, apesar das melhorias na estrutura de tratamento dos resíduos. Foi o que encontrou a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, ao retornar ao local depois das etapas do programa realizadas em 2023.
Cabide de empregos
Em termos comparativos, em relação à visita anterior da FPI, houve pequenos ajustes. O Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos (Cigres) da região leiteira de Alagoas, responsável pelo aterro, é também considerado também um cabide de emprego. Para tentar amenizar a grave situação, foi criada uma nova lagoa para receber o chorume do lixo.
Recuperação do aterro
Também foi apresentado um relatório técnico da recuperação do aterro sanitário. O documento feito por um consultor ambiental contratado pelo Cigres para prestação de serviço menciona a execução do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad) do antigo lixão localizado no povoado de Gameleira, em Olho d’Água das Flores, onde vive uma comunidade quilombola.
“Gambiarras”
As “gambiarras” realizadas não são suficientes para o cumprimento da legislação vigente. Técnicos da FPI encontraram no aterro sanitário do Cigres um cenário de riscos à saúde da população e ao próprio Rio São Francisco. Resíduos a céu aberto, máquinas paradas, trabalhadores em condições inseguras, ausência de sinalização e até a presença de vetores de doenças foram apenas alguns dos problemas flagrados.
Prefeito responsável juridicamente
O gestor do Cigres propôs à coordenação da FPI uma reunião com a finalidade de se definir uma agenda com ações, prazos e metas. Ela deverá ocorrer no dia 8 de outubro, com a presença dos ministérios públicos Estadual e Federal, órgãos ambientais e os municípios consorciados.
Inclusão
O Instituto de Gestão e Políticas Públicas Sociais – IGPS, em parceria com a Prefeitura de Maribondo, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou o I módulo do “Curso de Formação em Educação Especial e Inclusiva” para os professores monitores dos alunos atípicos ou neurodivergentes. A ação visa preparar os professores monitores para o atendimento e acolhimento desses alunos, fortalecendo a qualidade da educação do município de Maribondo.
Fortalecimento da educação
Essa parceria traz o fortalecimento de uma educação pública de qualidade e efetiva para formação de cidadãos preparados para a vida. A prática fortalece o compromisso de cada vez mais, colocar a educação como uma política pública prioritária no município de Maribondo.
Expoçúcar
Prossegue até hoje a Expoçúcar, na Antiga AABB de Pão de Açúcar. No local foi instalada uma estrutura para receber os visitantes e também para as crianças, como o parque de diversão, atrações musicais todos os dias, a Feira da Agricultura Familiar e Economia Criativa e uma praça de alimentação.