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Investigação

CPMI aponta elo entre operador de propina e ex-presidente do INSS

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Quando aperta, a memória some”

Senador Marcos Rogério (PL-RO), sobre “amnésia” de depoentes da CPMI do INSS
Imagem ilustrativa da imagem CPMI aponta elo entre operador de propina e ex-presidente do INSS
| Foto: Divulgação

Estrada d’água

Ned Cavalcanti era diretor-geral do DER quando o então governador Miguel Arraes o chamou:
“Dr. Ned, tem um açude lá em Santa Cruz do Capibaribe quase sangrando. O senhor pode dar um jeito nisso, fazendo um canal de concreto armado para levar água à população que está sofrendo uma seca danada?”
Ned logo esclareceu: “Dr. Arraes, o DER não domina a construção de canais. Cuida de rodovias.”
O governador decretou: “O canal vai servir de estrada para a água!”
E o canal foi construído em tempo recorde.

CPMI liga pagador de propina a petista do INSS

O relator da CPMI que investiga o roubo a aposentados e pensionistas, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), revelou ontem que o advogado Gilmar Stelo, alvo de recente operação da Polícia Federal, era o pagador de propina mensal ao ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, que está preso, acusado de se beneficiar das falcatruas. Stelo é ligado ao também advogado Mauro Hauschild, ex-presidente do INSS no governo Dilma Rousseff (PT) e ex-auxiliar de Dias Toffoli, na época chefe da AGU.

Entidades suspeitas

Alfredo Gaspar ligou Stelo a Stefanutto durante o depoimento de Cecília Mota, dirigente ou advogada de quatro entidades que roubaram R$ 747,5 milhões.

Amnésia de ocasião

Em seu depoimento, Cecília Mota mostrou-se desprovida de memória. Não sabe de nada, nem quem era seu sócio, nem o que fazem suas empresas.

‘Careca’ por perto

Cecília viajou dezenas de vezes no mesmo avião e com o mesmo destino do “Careca do INSS”, inclusive para o exterior, mas jurou que não o conhece.

Mais um habeas

Convidada a depor como testemunha, Cecília conseguiu habeas corpus do ministro Flávio Dino, do STF, para ficar em silêncio e não se incriminar.

Projeto do fim do ‘todes’ é de petista pró-LGBT

A deputada petista Erika Kokay (DF) é autora do projeto 6.256/2019, que virou a lei que cria a Política Nacional de Linguagem Simples e sepultou a chamada linguagem neutra. O texto veta o uso de “todes”, “elu”, “amigue” e outros desatinos. O dialeto é fartamente usado por figuras do governo Lula (PT) quando se dirigem à lacrolândia, como Janja, que aproveitou a cerimônia de posse da ministra Margareth Menezes (Cultura) para mandar um “boa noite a todos, todas e todes”. Um mico.

Ministros adoram

Eventos dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Macêdo (ex-Secretaria-Geral) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) também registraram o uso da linguagem neutra.

Vexame nacional

Outro escândalo foi o uso da expressão “des files deste solo”, no Hino Nacional, durante a campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. Perdeu.

Faz o quê?

Resta saber o que o governo fará com os 404 livros sobre linguagem neutra que comprou com recursos públicos nos últimos anos.

Nome de peso no BRB

O governador Ibaneis Rocha (MDB) deve anunciar nesta quarta (19) o nome do futuro presidente definitivo do banco BRB. A expectativa é por um nome de peso, que substituirá o interino Celso Eloi Cavalheiro.

De carrinho a carrões

A desmemoriada advogada Cecília Mota não se lembrava de possuir um Ford Ka de R$ 54 mil em 2020, nem soube explicar como hoje tem dois Mustang elétricos, de R$ 900 mil cada.

Foco míope

O senador Sérgio Moro (União-PR) cobrou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, sobre o foco excessivo nas apurações do 8 de janeiro: “devia tê-los direcionado ao combate ao crime organizado”.

Orgulho nacional

A catarinense WEG, considerada a melhor empresa brasileira e queridinha dos investidores na B3, confirmou investimento de R$ 1 bilhão em nova fábrica em Guaramirim (SC).

Bessias sabia

Chefe da AGU, Jorge Messias agora é acusado de ignorar alerta da própria repartição sobre o envolvimento da Contag e do sindicato do irmão de Lula nas fraudes do INSS. Ambas receberam R$ 4,6 bilhões.

Refresco para quem?

Coube ao petista Lindbergh Farias (PT-RJ) apresentar — e defender — o requerimento para adiar novamente a votação do projeto de lei antifacção. Pediu “mais tempo” e ouviu “protelação”.

Helder se faz

O governador Helder Barbalho (MDB-PA) rebateu críticas do chanceler alemão Friedrich Merz alegando que a Alemanha “ajudou a aquecer o planeta”. Mas não comentou o fato de o Pará figurar entre os campeões de desmatamento do país.

Até eles

Até o PDT, aliado histórico de Lula, orientou sua bancada contra o adiamento do projeto antifacção proposto pelo governo petista.

Pergunta na ideia

Adiar o projeto antifacção seria bom para quem?

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O pró-reitor de Planejamento do Cesmac, JOÃO SAMPAIO, e a coordenadora de Marketing, ÁGUIDA FEITOSA, comemoram a conquista do 3º lugar no Prêmio Melhores Podcasts do Brasil 2025, na categoria Educação | Foto: Divulgação

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