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Nº 5759
Internacional

Guerrilha deixa mais 18 mortos na Col�mbia

Bogotá e Washington – Pelo menos 15 rebeldes das Farc e três militares morreram ontem em mais um confronto na cidade colombiana de Totoró (650 quilômetros a sudoeste de Bogotá), informou o chefe da 3ª Brigada do Exército, general Jorge Pineda. A área do c

Por | Edição do dia 01/09/2002 - Matéria atualizada em 01/09/2002 às 00h00

Bogotá e Washington – Pelo menos 15 rebeldes das Farc e três militares morreram ontem em mais um confronto na cidade colombiana de Totoró (650 quilômetros a sudoeste de Bogotá), informou o chefe da 3ª Brigada do Exército, general Jorge Pineda. A área do conflito foi visitada esta semana pelo presidente Álvaro Uribe, numa tentativa de transmitir confiança ao seu Exército. A Força Aérea colombiana anunciou que encontrou 746 pistas clandestinas a serviço do narcotráfico em diversas regiões do país. Segundo o comandante Héctor Fabio Velasco, 43 das pistas foram descobertas na antiga zona desmilitarizada no sul da Colômbia, que acolheu, entre novembro de 1998 e 20 de fevereiro deste ano, as negociações de paz entre o ex-presidente Andrés Pastrana e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Velasco afirmou que muitas pistas clandestinas têm até 2 quilômetros de extensão, o que permite a operação de aviões de carga. A suspeita é de que os aviões chegam com armas e saem com cocaína, especialmente em direção aos Estados Unidos, o maior consumidor mundial da droga. Além das Farc, a Força Aérea acredita que outros grupos guerrilheiros de esquerda, paramilitares de extrema direita e narcotraficantes “independentes” usavam as instalações. Os militares e o governo estão avaliando a possibilidade de destruir as pistas clandestinas, se isso não afetar as comunidades. “As que sirvam ao tráfico de drogas, e não à comunidade, serão bombardeadas”, disse o comandante. Em todo o país, há 73 aeroportos e cerca de 300 pistas de pouso com licença da Aeronáutica Civil. A Colômbia é o maior produtor mundial de cocaína, atingindo 580 toneladas anuais. O país também vive, há 38 anos, uma guerra civil que deixa em média 4.000 mortos por ano. Ataque Em Washington, o presidente dos EUA, George W. Bush, tem o apoio de 72% dos norte-americanos num eventual ataque ao Iraque, segundo os resultados de uma pesquisa que estará detalhada amanhã na revista Newsweek. A minoria da população (31%) é contra uma intervenção militar em Bagdá, mostra a pesquisa. Para 85% dos norte-americanos, a aprovação prévia do Congresso a uma ação desse tipo é “bastante importante” ou “muito importante”. Dos entrevistados, 86% acreditam que é preciso obter o apoio da Europa; 81% acham que se deve obter o apoio da ONU e da maior parte dos países árabes aliados dos Estados Unidos.

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