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Fome amea�a 14 milh�es de africanos

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Johannesburgo (África do Sul) ? A ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou, ontem, que mais de 14 milhões de pessoas estavam ameaçadas pela fome no sul da África, onde uma seca, uma epidemia de HIV/Aids e questões políticas são apontadas como as causas da pior crise de falta de alimentos da região em uma década. Na última avaliação a respeito da ameaça que paira sobre seis países, o enviado especial da ONU para carências humanitárias, James Morris, disse que o número de pessoas vulneráveis, às vésperas da próxima colheita, havia pulado de 12,8 milhões em maio para 14,4 milhões agora. ?Essa é a crise humanitária regional de maiores proporções no mundo hoje?, declarou Morris, que também chefia o Programa de Alimentação Mundial (WFP) da ONU. O enviado acaba de concluir uma visita à região. Aids ?A devastação humana para as pessoas mais vulneráveis nesses seis países é imensa?, acrescentou. Segundo Morris, a crise agrava-se devido à Aids, que deixou 4 milhões de pessoas órfãs e que drenava os recursos da área de saúde. O enviado afirmou que 36% do pedido de US$ 507 milhões em ajuda, feito pelo WFP, estavam garantidos. Outros 30% estavam sendo concluídos. Essa última avaliação sobre a crise de falta de alimentos, que afeta o Zimbábue, Zâmbia, Malauí, Moçambique, Suazilândia e Lesoto, era realizada enquanto ocorria o plantio do que deve ser uma colheita pequena. ?A menos que os pequenos agricultores recebam imediatamente os recursos adequados em sementes e fertilizantes, as previsões para a colheita do próximo ano são desanimadoras?, declarou Morris.

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