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Saddam prepara-se para guerra e assume o comando das tropas

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Londres ? O presidente do Iraque, Saddam Hussein, cavou trincheiras ao redor de Bagdá e assumiu o controle direto de sua Guarda Republicana em preparação para um ataque dos Estados Unidos, disseram ontem adversários exilados. Uma autoridade do Congresso Nacional Iraquiano, o principal grupo de oposição, com sede em Londres (Reino Unido), informou que 60 mil soldados da Guarda Republicana estão posicionados em trincheiras a 30 km da capital iraquiana. Eles estão concentrados na fronteira com a Jordânia e com as áreas controladas pelos curdos, no norte, de acordo com a fonte. Não houve confirmação independente do envio ou da suposta reorganização das tropas sob comando de Saddam. ?Brigadas da Guarda Republicana estão agora se reportando de maneira independente e direta a Saddam?, salientou a autoridade. ?Ele tirou comandantes para ter ainda mais controle e minimizar o risco de conspiração?, reforçou. O presidente Abdel Salam Aref estabeleceu a Guarda depois de tomar o poder, em 1963. É uma força de elite formada principalmente por homens de sua tribo. Saddam transformou a Guarda em uma força particular em 1968, quando o partido Baat assumiu o governo. Ele deu às brigadas nomes da história mesopotâmia, como Hammurabi, o rei que promulgou o primeiro código de leis, e Nabonassar, o conquistador da Palestina. O Iraque não aceitará uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que imponha novas condições para seu desarmamento, informou ontem a Rádio Bagdá, depois de uma reunião entre o ditador iraquiano Saddam Hussein e várias autoridades do governo. Os EUA e a Inglaterra têm pressionado o Conselho de Segurança a adotar novas resoluções mais rígidas ao Iraque antes do reinício das inspeções de armas da ONU. ?O Iraque não aceitará uma nova resolução que não seja conforme o acertado com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan?, para reiniciar as inspeções para o desarmamento, afirmou um porta-voz, citado pela agência oficial INA. Ele se referia à carta enviada na última segunda-feira pelo chefe da diplomacia iraquiana, Naji Sabri, a Annan, na qual Bagdá comunicava sua aceitação sem condições da volta dos especialistas em desarmamento das Nações Unidas.

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