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Nº 5824
Internacional

Senado aprova resolu��o para Bush iniciar ataque ao Iraque

Washington – O Senado dos Estados Unidos concedeu na madrugada de ontem a autorização final a uma resolução que autoriza o presidente George W. Bush a declarar uma guerra, se for necessária, para o desarmamento do Iraque. Dominado por democratas, o Senado

Por | Edição do dia 12/10/2002 - Matéria atualizada em 12/10/2002 às 00h00

Washington – O Senado dos Estados Unidos concedeu na madrugada de ontem a autorização final a uma resolução que autoriza o presidente George W. Bush a declarar uma guerra, se for necessária, para o desarmamento do Iraque. Dominado por democratas, o Senado aprovou a resolução de poderes de guerra depois que a Câmara de Representantes, de maioria republicana, ter votado a favor da medida com 296 votos e 133 contra. O Senado aprovou a resolução de poderes de guerra negociada entre a Casa Branca e os líderes do Congresso com 77 votos a favor e 23 contra, dando sinal verde a um provável uso da força para obrigar o Iraque a eliminar as armas de destruição em massa e, possivelmente, derrubar o presidente do Iraque, Saddam Hussein. Bush buscava a resolução do Congresso enquanto os Estados Unidos pressionam o Conselho de Segurança das Nações Unidas para que adote uma nova medida mais forte que obrigue Saddam a abandonar qualquer programa de armas biológicas, químicas e nucleares ou então terá que enfrentar conseqüências militares. Após conseguir aprovação da Câmara e do Senado, o presidente Bush volta suas atenções para as negociações na Organização das Nações Unidas (ONU). “Saddam Hussein e seu regime fora da lei representam uma grave ameaça à região, ao mundo e aos Estados Unidos”, afirmou o presidente. O Conselho de Segurança da ONU deve voltar a discutir a questão na próxima semana, talvez antes mesmo da apresentação formal de uma proposta sobre o uso da força militar. Cerca de cem diplomatas devem se inscrever para o debate. A França, que defende uma postura mais moderada contra o Iraque, pode se beneficiar de tamanha afluência ao debate, uma vez que a maioria dos oradores deve se pronunciar contra uma ação unilateral dos Estados Unidos.

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