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Nº 5822
Internacional

Greve anti-Ch�vez acirra impasse na Venezuela

Caracas – Uma greve convocada pela oposição pedindo a renúncia do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, provocou o fechamento de muitas lojas, escolas, bancos e empresas ontem. Entretanto, o governo considerou o movimento um fracasso e descartou convocar

Por | Edição do dia 22/10/2002 - Matéria atualizada em 22/10/2002 às 00h00

Caracas – Uma greve convocada pela oposição pedindo a renúncia do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, provocou o fechamento de muitas lojas, escolas, bancos e empresas ontem. Entretanto, o governo considerou o movimento um fracasso e descartou convocar eleições antecipadas. O protesto de 12 horas reduziu as atividades econômicas em Caracas e em outras cidades, mas não conseguiu romper o impasse político que tem dominado o quinto maior exportador de petróleo do mundo desde que Chávez sobreviveu a uma tentativa de golpe em abril. A produção e a exportação de petróleo não foram afetadas pela paralisação, reduzindo seu impacto econômico, segundo autoridades de energia. Por causa da guerra de palavras promovida pelo governo e grevistas a respeito do nível de adesão ao movimento, adversários do presidente prometeram intensificar os atos de protesto, na tentativa de forçá-lo a recuar. “O sucesso dessa greve foi demonstrado. Não vamos abandonar as ruas”, disse o chefe da União Anti-Chávez, Carlos Ortega. Líderes da greve disseram que a paralisação teve adesão de 80% em todo o País, mas o governo contradiz esta estimativa. “A greve fracassou”, afirmou a ministra do Trabalho, Maria Cristina Iglesias, numa rede nacional de televisão e rádio. “O país não parou. Está andando”, disse o vice-presidente, José Vicente Rangel. Para ele, a adesão não passou dos 10%. Mas os efeitos da paralisação foram visíveis em Caracas, cujas avenidas normalmente congestionadas estavam vazias.

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