Viol�ncia policial aumenta crise no Egito
São Paulo, SP Acuado por protestos contra seu governo que já duram duas semanas, o presidente egípcio Mohamed Mursi se viu ontem obrigado a pedir à polícia que respeite os direitos humanos e aja dentro da lei, além de suportar uma baixa em seu gabinete.
Por | Edição do dia 05/02/2013 - Matéria atualizada em 05/02/2013 às 00h00
São Paulo, SP Acuado por protestos contra seu governo que já duram duas semanas, o presidente egípcio Mohamed Mursi se viu ontem obrigado a pedir à polícia que respeite os direitos humanos e aja dentro da lei, além de suportar uma baixa em seu gabinete. Em discordância com a ação repressiva da polícia, o ministro da Cultura, Mohamed Saber Arab, renunciou ontem ao cargo. A brutalidade policial contra manifestantes na Praça Tahrir registrada em vídeo divulgado na sexta pela agência Associated Press acentuou a crise deflagrada pelos protestos que marcaram o segundo aniversário da revolução que pôs fim aos 30 anos da ditadura Hosni Mubarak. A oposição denunciou ontem que um manifestante foi torturado até a morte pela polícia. Organizações de direitos humanos investigam alegações semelhantes.