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Nº 5824
Internacional

Inc�ndio em pris�o do Marrocos deixa 49 mortos e mais 40 feridos

Rabat e Moscou – Pelo menos 49 pessoas morreram em um incêndio ocorrido na madrugada de ontem em uma prisão da cidade costeira de El Jadida, a cerca de 200 km ao sul de Rabat, no Marrocos, segundo um balanço provisório divulgado pela agência de notícias  

Por | Edição do dia 02/11/2002 - Matéria atualizada em 02/11/2002 às 00h00

Rabat e Moscou – Pelo menos 49 pessoas morreram em um incêndio ocorrido na madrugada de ontem em uma prisão da cidade costeira de El Jadida, a cerca de 200 km ao sul de Rabat, no Marrocos, segundo um balanço provisório divulgado pela agência de notícias  oficial marroquina MAP. O incidente deixou ao menos 40 feridos, incluindo oito em condições críticas, de acordo com a MAP, citando fontes médicas. O fogo começou no quinto pavilhão por volta da 0h30 (22h30 em Brasília) e depois se espalhou por mais três alas, “asfixiando vários prisioneiros”, disse a agência. A causa do incêndio, que destruiu parte da prisão Sidi Moussa, permanecia desconhecida até à noite de ontem. Segundo as primeiras informações da MAP, o incêndio teria sido causado por um curto-circuito.O último incidente deste tipo em uma prisão do Marrocos aconteceu no dia 18 de agosto, deixando dois mortos e 23 feridos no centro penitenciário de Suk Larba, a 100 km ao norte de Rabat. Este incêndio também foi atribuído a um curto-circuito. A penitenciária, com uma capacidade para até mil prisioneiros, atualmente abriga 1.313 detentos. Em Moscou, o “líder militar” rebelde checheno Chamil Bassayev assumiu, numa declaração divulgada pela internet, que está por trás da tomada de reféns num teatro de Moscou, na semana passada. Além disso, ele prometeu que realizaria novas ações, as quais seriam ainda mais destrutivas. “Da próxima vez, não faremos exigências nem tomaremos reféns. Nosso objetivo principal será destruir o inimigo e provocar o máximo de destruição”, ameaçou. Segundo a declaração, a ação terrorista em Moscou foi planejada e executada sem o conhecimento de Aslan Maskhadov, o “líder político” rebelde. Bassayev pediu desculpas a Maskhadov e disse que renunciaria a todos os postos que ocupa na hierarquia rebelde. O Kremlin afirma que Maskhadov sabia da operação. Enquanto isso, o Parlamento russo aprovou, por 288 votos a 1, uma lei que proíbe a devolução dos corpos de terroristas a seus familiares ou a revelação de onde eles são enterrados. “Nós não vivemos mais na Idade Média. Uma lei como essa só pode trazer angústia e raiva aos parentes”, protestou o oposicionista Bóris Nadezhdin.

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