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Nº 5824
Internacional

Israel mata seis palestinos em 24 horas na regi�o de Gaza

Seis palestinos morreram em um período de 24 horas em diferentes ações do Exército de Israel, segundo informações do jornal israelense “Ha´aretz”. Ontem pela manhã, um helicóptero do Exército israelense lançou um míssil contra um carro na cidade de Nablu

Por | Edição do dia 05/11/2002 - Matéria atualizada em 05/11/2002 às 00h00

Seis palestinos morreram em um período de 24 horas em diferentes ações do Exército de Israel, segundo informações do jornal israelense “Ha´aretz”. Ontem pela manhã, um helicóptero do Exército israelense lançou um míssil contra um carro na cidade de Nablus na Cisjordânia, matando duas pessoas. A explosão destruiu o veículo e espalhou fragmentos por dezenas de metros. Um dos mortos era Mohammed Sadr, 37, membro do grupo extremista Hamas, procurado por Israel. O outro, segundo autoridades israelenses, também seria um militante do Hamas, mas sua identidade não foi divulgada. Quatro pedestres ficaram feridos no incidente. Israel tem perseguido e matado dezenas de militantes acusados de planejar ataques contra israelenses desde o início do levante palestino contra a ocupação de Israel em setembro de 2000. Crimes A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional acusou ontem o Exército de Israel de haver cometido crimes de guerra durante operações militares em Nablus e Jenin (norte da Cisjordânia), realizadas entre abril e junho. Segundo a organização, entre os meses de abril a junho, na operação denominada “muralha”, o Exército israelense matou civis, torturou prisioneiros, usou civis como escudos humanos, destruiu casas e impediu a chegada de ajuda humanitária e médica aos palestinos. O Exército do Estado de Israel reocupou cidades palestinas da Cisjordânia em abril com o suposto objetivo de enfrentar ativistas responsáveis por atentados a bomba nos quais morreram vários israelenses. O grupo, com sede em Londres, afirmou que poucos dos abusos denunciados haviam sido investigados de forma imparcial. A acusação é feita em um informe divulgado pela entidade e chamado “Uma muralha contra uma investigação: as violações do Exército israelense em Jenin e Nablus”. A anistia pede a Israel e à comunidade internacional uma “investigação completa, transparente e imparcial”, que investigue os responsáveis desse crimes de guerra, independentemente de suas funções ou cargos.

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