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Nº 5824
Internacional

Avi�o israelense escapa de m�sseis e �bombas matam 15 pessoas no Qu�nia

Tel Aviv – Israel foi alvo, ontem, de três ataques terroristas, dois deles no Quênia, onde três suicidas detonaram bombas na entrada de um hotel de propriedade israelense, matando ao menos 15 pessoas (três eram israelenses). Minutos antes, dois míssei

Por | Edição do dia 29/11/2002 - Matéria atualizada em 29/11/2002 às 00h00

Tel Aviv – Israel foi alvo, ontem, de três ataques terroristas, dois deles no Quênia, onde três suicidas detonaram bombas na entrada de um hotel de propriedade israelense, matando ao menos 15 pessoas (três eram israelenses). Minutos antes, dois mísseis foram disparados contra um avião israelense num aeroporto próximo, sem danificá-lo. O terceiro ataque ocorreu na cidade de Beit Shean, no norte de Israel, onde dois atiradores dispararam contra uma multidão numa seção de votação para as primárias do Likud, matando seis. Os dois primeiros ataques foram reivindicados, em comunicados para agências de notícias no Líbano, por um desconhecido grupo autodenominado Governo da Palestina Universal no Exílio/ Exército da Palestina. A motivação seria o 55º aniversário da partilha da Palestina e a criação do Estado judeu, em 1947, pela ONU. Apesar da reivindicação, Israel, Quênia e especialistas acreditam que a rede terrorista Al Qaeda seja a mais provável responsável pelos atentados no Quênia. O governo de Israel prometeu localizar os responsáveis pelos ataques no Quênia. “Nossas mãos os alcançarão”, disse o ministro da Defesa, Shaul Mofaz. O ex-premiero ministro e atual chanceler israelense, Binyamin Netanyahu, que disputava a liderança do Likud com o atual premier, Ariel Sharon, disse que os ataques no Quênia significam “uma escalada muito perigosa do terror”. “Isso significa que as organizações terroristas e os regimes por trás delas podem se munir de armamentos que podem provocar mortes em massa em qualquer lugar e em todos os lugares”, disse. “Hoje estão disparando mísseis contra aviões israelenses; amanhã vão disparar contra aviões americanos, britânicos ou de qualquer país. Por isso, não podemos aceitar o terror”, afirmou. Funcionários dos governos de Israel e do Quênia disseram suspeitar que a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, esteja por trás das ações. A Casa Branca condenou os ataques, mas disse que é cedo para responsabilizar a Al Qaeda. A União Européia disse que os ataques reforçam a necessidade de “uma cooperação internacional contra o terrorismo em todas as suas formas”. Reeleição O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, foi reeleito, ontem, chefe do Likud, o grande partido da direita nacionalista, do qual será o representante nas eleições legislativas de janeiro. Pesquisa boca-de-urna mostrou que a vantagem de Sharon foi de pelo menos 20 pontos em relação a Benjamim Netanyahu. Mais de 300 mil membros do Likun participaram da votação.

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